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25 Julho, 2018 às 8:53

Beto Martins

Era o ano de 1470 e, a bordo de uma nau, chegou à Ilha da Madeira o Genovês Micer Baptista que viria a receber as sesmarias das terras do Cedro Gordo, atualmente São Roque do Faial. Decorrido algum tempo e, após terem desbravado áreas florestais e se terem cultivado canaviais, deu-se início ao povoamento do longínquo ermo dos cedros gordos.

Inicialmente, todo esse processo de fundação de pequenos agregados familiares decorreu nas zonas próximas às ribeiras e, por conseguinte, mais acessíveis e férteis. Posteriormente, o crescimento populacional transformou, demograficamente, a paisagem e, alguns séculos mais tarde, os sítios mais elevados estariam também habitados. O Cónego Fernando de Menezes Vaz referia, nos seus registos, que em 1538 estava fixada no Cedro Gordo uma fecunda empresa de povoamento. Todavia, apesar do vigor empreendido, foram necessários cerca de trezentos anos até ver, oficialmente, reconhecido o produto daquela empresa, com a criação e implantação da paróquia e freguesia de São Roque do Faial. Mas, estando na dependência da freguesia e paróquia do Faial, foi necessário um especial requerimento efetivado pelo então Bispo da Diocese do Funchal a sua majestade a rainha D. Maria II. Entre os principais motivos, destacavam-se o aumento considerável da população nos locais anteriormente inabitados e a dificuldade na deslocação da população para satisfação dos preceitos religiosos bem como outros importantes deveres a que em consciência estavam obrigados.

Ao longo destes 170 anos de história, subsistem as marcas das lutas exigentes com as terras agrestes, com as ribeiras caudalosas, com os ventos intempestivos e, não raras vezes, com as vontades humanas. Também estão patentes os momentos de conquistas, de formação humana e social, de edificação patrimonial material e imaterial, de regozijo e de festividades.

Em resposta, a 24 de julho de 1848, por carta régia da fidelíssima Rainha D. Maria II, de cognome a Educadora, foi criada a freguesia de São Roque do Faial. Estava estabelecida a nova e autónoma paróquia e freguesia com cerca de dezasseis quilómetros quadrados, dividia em doze sítios e, por indicação real, constituída sobre si e independente de qualquer outra.

De modo a que se efetivasse se desse execução à carta enviada pela monarca, o então Governador do Bispado do Funchal e Cónego da Sé, Jerónimo Alvares da Silva, a 28 de setembro do mesmo ano emitiu a carta onde, pela Autoridade Ordinária e poder espiritual a ele consignados, declarando consumar a decisão da rainha.

Ao longo destes 170 anos de história, subsistem as marcas das lutas exigentes com as terras agrestes, com as ribeiras caudalosas, com os ventos intempestivos e, não raras vezes, com as vontades humanas. Também estão patentes os momentos de conquistas, de formação humana e social, de edificação patrimonial material e imaterial, de regozijo e de festividades. Mas, indubitavelmente, é a vida das pessoas, de cada um dos antepassados e dos contemporâneos que eleva e enobrece qualquer narração que se possa intentar acerca da história desta freguesia. O contributo de cada pessoa e de cada família desta freguesia confere à sua identidade um valor incalculável, só traduzível muitas vezes pela emoção e poucas pela razão.

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