O presidente da Junta da Madalena do Mar resume, desta forma, o balanço destes primeiros 15 meses à frente dos destinos desta freguesia do concelho da Ponta do Sol, que comemora hoje o seu 437.º aniversário. Das comemorações fazem parte uma missa, às 19 horas, na igreja paroquial local, seguindo-se a colocação de um ramo de flores junto da estátua alusiva aos emigrantes da freguesia, bem como a respectiva sessão solene, terminando com um pequeno beberete para o qual está convidada toda a população.
Mas mesmo com falta de dinheiro, Ivo Ribeira não tem baixado os braços, procurando solucionar os problemas sociais, nomeadamente no apoio às famílias.
Numa freguesia onde o emprego é a falta mais evidenciada, a população activa tem sido obrigada a emigrar, embora o presidente da Junta não deixe de fazer notar a falta de investimento, público e privado, sobretudo na área do turismo, que com a devida regulamentação, poderá aproveitar “as excelentes condições climáticas e uma frente Mar com não há igual na Região”, destaca.
Nesse sentido, o primeiro passo já foi dado pela Junta, com a uma proposta apresentada à Câmara da Ponta do Sol, com vista a um ‘Plano de Pormenor’ e de ‘Urbanização’ para a freguesia.
Com uma população envelhecida, a falta de transporte impede que as medidas no terreno cheguem a todos. No que toca a outras preocupações, com as obras previstas nas margens da ribeira, as atenções voltam-se, agora, para a orla costeira, em especial na zona do Bairro dos Pescadores, no sítio do Passo.
Mas o dinheiro da Junta não chega para muito. São pouco mais de 64 mil euros de um orçamento onde as receitas próprias são diminutas, pelo que, diz-nos Ivo Ribeira, ficam “muito condicionados pelos acordos de execução e inter-administrativo estabelecidos com a Câmara Municipal” e as limitações impostas pelos mesmos. “Esta política de apoios condiciona claramente o nosso trabalho”, esclarece, limitando as actividades culturais, sociais, desportivas e cívicas.