Têm lugar esta tarde, no sítio da Furna, as celebrações do 557.º aniversário da freguesia da Ribeira Brava. O executivo e todas as entidades convidadas para as cerimónias vão, pois, reunir-se neste sítio das zonas altas da freguesia, para assim estarem mais próximos das pessoas. Esta tem sido, pelo menos, a intenção de Marco Martins, o presidente eleito há pouco mais de um ano e meio e que diz estar na política para servir as pessoas e não para delas se servir.
Este foi, de resto, o ponto de partida para uma conversa com o autarca que conheceu um início de mandato atribulado, mas que, depois de serenados os ânimos, tem procurado, conforme foi demonstrando com exemplos, resolver os problemas mais prementes da população da terceira freguesia mais antiga da Madeira.
Prioridades nos acessos
À cabeça das suas prioridades surge, desde logo, a melhoria das acessibilidades públicas. Ao mesmo tempo que arrumava a ‘casa’, Marco Martins e o seu executivo traçaram um plano de intervenções por sítios, de modo rentabilizar os meios humanos e materiais no terreno. Depois de melhorados vários acessos, sobretudo a zonas habitacionais, nos sítios de São João, da Boa Morte, da Furna, onde estão neste momento a limpar a Vereda da Vara. Seguem-se as intervenções na Apresentação e nas Fontes, sempre com as premissas “definir, trabalhar e concretizar”.
Das intervenções que mais deseja ver concluídas, o presidente refere a Vereda dos Moinhos, nas Fontes, e uma outra vereda do sítio do Vale. No primeiro caso, a intervenção tem sido adiada devido à dificuldade na cedência de terrenos, razão pela qual não será possível a abertura de um caminho. “Ainda assim, vamos para o terreno em breve para pavimentar este acesso”, garante.
Tal como nas obras feitas, também nos apoios as regras estão bem definidas, sendo contempladas todas as associações da freguesia ou entidades que o solicitem. “Todas as iniciativas que sejam para dinamizar a freguesia, podem contar sempre com o nosso apoio”, esclarece.
Fora do seu alcance está a intervenção nas muralhas da ribeira, na zona da Meia Légua, pedindo, por isso, especial atenção ao Governo Regional na correcção esta situação que se verifica desde 2010. “Acontecendo uma desgraça, de quem será a culpa?”, questiona, pedindo uma resolução o quanto antes.
Outra reivindicação é a Estrada Regional de acesso à Apresentação, que há muito desabou devido a uma obra privada. “Não tem sido por falta de eu falar disso, nos lugares devidos”, assume.
“Gostava de conseguir fazer muito mais, mas não temos meios”
Embora as Juntas sejam o órgão de poder mais próximo das populações, Marco Martins não compreende por que razão é, também, o que menos acesso tem a apoios financeiros ou a programas de ocupação temporária (POT) do Instituto de Emprego. Conforme fez questão de salientar, este último aspecto só ganha relevo porque reconhece que as Juntas têm nos POT uma forma de ter mão-de-obra para dar resposta a todas as solicitações que recebem.
Dia da freguesia numa semana
Para assinalar este aniversário, a Junta preparou um conjunto de iniciativas repartidas por uma semana, contando para tal como apoio dos comerciantes locais. Amanhã há ‘Acin Neon Color Run’; no fim-de-semana haverá missas e muita música para todos os gostos.