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O sonho comanda a vida

6 Julho, 2020 às 16:53
sandra araújo

Sandra Araújo

NOTA PRÉVIA

Esta viagem realizou-se antes de ser registado qualquer caso do COVID-19 em Portugal.

A noite ainda adormecia toda a aldeia espalhando, como por magia, um ligeiro manto de geada, que o sol mal despertasse iria, calmamente, derreter, quando um ligeiro burburinho iniciou, aqui e além…

Os corações batiam descompassados, como um relógio de corda esquecido no fundo de uma gaveta raramente aberta… mas a aventura apenas estava a iniciar!

À chegada ao aeroporto lá nos esperava o Senhor Octávio, homem dedicado e empenhado a que todos gostem e aproveitem ao máximo os dias que virão, as aventuras que viverão, as imagens que para sempre ficarão gravadas na nossa memória.

Como se estivéssemos nas asas de um condor, lá fomos na aurora do dia, à descoberta de “novas terras”, de novas vistas… de matar saudade e acrescentar mais saudade ainda!

Na chegada ao nosso destino, e como estávamos ligeiramente adormecidos da noite expectante, o nosso comandante decidiu nos acordar de rompante, como se estivesse a fazer o percurso de rally ali para a zona dos Saltos.

A alvorada havia sido dada e era hora do sono desaparecer… passos apressados e com um sorriso rasgado repleto de simpatia a que já nos habituou, lá estava o “nosso” Senhor Marco Silva, o homem que nos levaria à descoberta!

O ar ali era bem mais frio, mas até ia ajudando a afastar o sono de um ou outro corpo que insistia em ir fechado os olhos devagarinho…

A Torre dos Clérigos pareceu-me erguer-se mais um pouco naquele despertar matutino para apresentar toda a sua imponência… e lá nos fizemos à estrada…

Quando alguns olhos iam-se fechando veio lá do fundo vozes animadas, cantorias alegras, palavras que nos faziam rir e até cantar, tentando acompanhar as vozes mais afinadas!

Seia … lá chegamos por entre curvas e contra curvas, como se voltássemos ao tempo da “volta à ilha” pela “estrada antiga” nas “ costas” de uma furgoneta.

Em Seia as camélias sorriam-nos e o ar limpo deixou-nos subir até à gigante Serra da Estrela. Íamos contemplando aquelas paisagens por onde a nossa visão se perdia … do passar por Sabugueiro não consegui imaginar ficar ali “pressa” na época das grandes nevascas… até que o cheiro característico de queijo e enchidos lá nos recebeu quando chegamos à Torre… segundo pico mais alto de Portugal. Ali o frio veio nos envolver … valeu a alegria e a simpatia das suas gentes e logo saímos dali com corações jubilosos!

Na descida o sol já se ia escondendo mas nem assim a alegria desvaneceu…

“Indo eu, indo eu

A caminho de Viseu

Encontrei o meu amor

Ai jesus, que lá vou eu!”

Chegamos à terra conhecida pelas inúmeras rotundas, saboreamos um autêntico manjar dos Deuses, e, quando nem demos por ela, a cama nos chamou para nosso reconforto!

Outros sonhos ali nasceram e muitos mais nascerão… o importante é não esquecer onde o Pai Natal, a fada dos dentes, as bruxas e os dinossauros ganharam forma e brincaram sem parar…

Mal o sol voltou a acordar, lá estávamos nós a imitar abelhas trabalhadoras… banhos… pequenos-almoços… fechar malas… voltar para a viagem e voltar a entrar no ritmo das cantorias, porque a alegria, essa, foi uma constante!

Aveiro sempre nos recebe com um sorridente sol. Coimbra estava repleta de música e Leiria com os braços abertos… Chegados a Fátima, foi hora de agradecer… conversas fechadas com Nossa Senhora… lágrimas de contentamento e lágrimas de contemplação naquele espaço de calmia e serenidade!

A viagem continuou e lá fomos até Évora…

As planícies alentejanas tomaram conta da paisagem e os nossos olhos viajaram por aqueles montes e herdades… e para quem quisesse meditar, a tarefa foi missão impossível. Ao som do acordeão e da viola as canções continuaram ao som de:

“ Rama ó que linda rama

Ó Rama da oliveira

O meu par é o mais lindo

Que anda aqui na roda inteira.”

Évora tem sempre aquele ar misterioso e não sei se é da Capela dos Ossos, do Templo de Diana ou das suas muralhas, mas ali imaginamos histórias de reis, rainhas, mouros e mouras…

De malas em punho, mesmo aquelas que pareciam perdidas, lá nos instalamos.

Com boa disposição e grande animação lá fomos até ao Centro de Ciência do Café. Para nossa enorme satisfação, o Senhor Comendador Rui Nabeiro veio nos cumprimentar. Grande HOMEM da sua terra, do meu país, do nosso MUNDO!

A viagem continuou, e nas vozes já se ia notando um pouco de rouquidão…

Entre as margens do Alqueva fomos embalados lentamente, e como que levados à nossa aldeia, a viagem ia findando!

O sol despediu-se e nós também … entre abraços apertados e alegria contagiante deixamos o “nosso” Senhor Marco até uma próxima visita e agradecemos, entre aplausos, ao Nosso Presidente da Junta de Freguesia José Reis e ao Senhor Octávio por toda a dedicação nesta nossa viagem!

A noite já adormecia toda a aldeia espalhando, como por magia, um ligeiro manto de geada que o sol mal despertasse iria, calmamente, derreter  quando de repente um ligeiro burburinho voltou aqui e além…

P.S. Esta viagem só foi possível como apoio da Junta de Freguesia de Santo António da Serra – Santa Cruz, na pessoa do seu Presidente José Reis.

Grata!

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