“Em vez de criticar, faça como nós, faça alguma coisa”. É a primeira resposta de Carlos Teles às críticas do presidente da Junta de Freguesia da Fajã da Ovelha que discorda que alguma alteração impossibilite os utentes do Polidesportivo de usarem os balneários ou as casas de banho, dois espaços de higiene que o edil diz “nunca foram usados”, ou seja desde 2002, altura que foi inaugurado. Apenas o recinto tem presença de jovens da localidade.
Ainda assim, o presidente do município garante que “não vamos retirar os balneários nem vamos retirar as casas de banho e também não será a sede do Grupo de Cordas”. E diz porque é que avançou com uma beneficiação: “Foi o próprio Grupo que nos solicitou que procedêssemos à construção de uma sala de apoio, foi o que fizemos. Nada mais do que isso será feito”, esclarece.
E quanto à sugestão de uma requalificação do antigo edifício da Escola de S. João, esse sim, local apropriado para sede, conforme sugeriu o presidente da Junta, a resposta de Teles saiu irónica: “Eu também queria conduzir um Ferrari, mas não tenho dinheiro para compra-lo”. E mais não disse.
Seja como for, este é mais um exemplo que a disputa política entre social-democratas e centristas no concelho da Calheta continua acesa, apesar de algumas tentativas de aproximação de dirigentes dos dois partidos.