O movimento popular, motivado pelos pareceres desfavoráveis da Câmara Municipal da Ribeira Brava e das Juntas de Freguesia da Ribeira Brava e do Campanário, quanto à instalação de mais jaulas na costa ribeirabravense, já vai ultrapassou os 500 ‘gostos’ na sua página de Facebook em menos de 24 horas.
Para além da difusão do abaixo-assinado, surgem incentivos populares aos políticos regionais para inverter esta situação, considerando que “já existe um número de jaulas elevada nos mares do concelho da Ribeira Brava”.
Este grupo popular, que começou com mobilização de nove pessoas (uma da Tabua, uma da Serra de Água, três do Campanário e quatro da freguesia da Ribeira Brava) já vai a caminho das 600 pessoas.
O grupo acredita que as pessoas da página vão naturalmente manifestar-se através do abaixo-assinado, bem como através da plataforma http://participa.pt/pt/consulta/ampliacao-da-piscicultura-flutuante-offshore-da-ribeira-brava.
Já são várias as personalidades da Região, desde a política, passando pelas artes, função pública, sector privado e ambientalistas a aderirem a esta causa. Segundo os responsáveis do movimento é uma causa pelo turismo, pela integridade e sustentabilidade marítima, paisagística e socioeconómica do concelho da Ribeira Brava e solidariedade com os restantes concelhos, prevenindo intenções de sobrelotações desta natureza.
Há ainda um apelo para que as associações, entidades públicas, políticas e empresas privadas adiram a esta causa.
Também já noutros concelhos da Região, outras figuras e entidades políticas mostraram-se contra o aumento de jaulas nas explorações, como é exemplo do presidente Carlos Teles na Calheta, ou a discordância total da instalação de jaulas de piscicultura, por parte da presidente da Câmara, Célia Pessegueiro e da população, na Ponta do Sol.
O presidente da autarquia da Ribeira Brava, Ricardo Nascimento, já referiu ao DIÁRIO, que caso “prejudique a imagem do concelho”, opõe-se à instalação de Jaulas. Nesta linha, Marco Martins, Presidente da Junta da Ribeira Brava, foi mais objectivo e afirmou ser “totalmente contra”, colocando-se ao lado da população, assim como a assembleia de freguesia de Campanário, cujo presidente da Junta não poupou palavras e referiu ser “uma afronta à freguesia de Campanário”, na mesma linha de Hugo Rodrigues Fernandes, vogal RB1 naquela assembleia, que alerta para “o risco de prejuízo para a Região é maior comparativamente aos ganhos e por isso devem ser tidos em atenção”.
A página pode ser consultada em www.facebook.com/ribeirabravasemaisjaulas.