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O Natal que não devemos esquecer

12 Janeiro, 2021 às 8:39

Quem vive na costa norte, está habituado ao Inverno. Quem vive na costa norte, não se lembra de um temporal assim. A chuva contínua desde a noite de Natal, pelo dia 25 adentro, começou a soltar de todos um “isto não vai correr bem…”. Mesmo habituados, percebemos todos que a chuva era excessiva, que a intensidade era demasiada. A terra não absorve tanta água. O que aconteceu na Boaventura e Ponta Delgada terá várias leituras. Podemos considerar o ordenamento de território, as obras da via expresso, a estrangulação e alteração de cursos de água. E sim, só por si, foi um fenómeno anormal. No entanto, desde 20 de fevereiro de 2010, encomendaram-se estudos, instalaram-se aparelhos, melhorou-se a tecnologia, há alertas laranjas e vermelhos e depois não cai uma gota do céu. As previsões são só isso, previsões.

Compreendemos todos que há uma margem de erro. Mas…não há um radar? Não se instalou um no Porto Santo para, segundo o IPMA, “melhorar a qualidade e disponibilidade dos serviços meteorológicos (…) nos domínios da vigilância meteorológica e hidrometeorológica”?

Ora, fui ver as imagens do radar do dia 25. Confesso-me absolutamente leiga na matéria mas ainda assim, é universal que a persistente cor vermelha no mapa em cima das freguesias de Boaventura e Ponta Delgada durante toda a madrugada do dia de Natal seja interpretado como perigo. Durante um alerta amarelo. Não quero pensar que se fosse no Funchal, haveria mais atenção aos instrumentos de previsão e alerta. A verdade é que não se podia evitar o temporal mas se tivéssemos sido prevenidos poderíamos estar mais preparados para evitar males maiores. Poderia haver máquinas mais cedo no terreno, poderia ter sido desviada água das casas, poderia ter-se retirado pessoas das áreas mais perigosas. Só por pura sorte não morreu ninguém.

Foi muito compensador nos dias seguintes ver entreajuda de vizinhos, amigos, conhecidos e desconhecidos. No meio da destruição, a empatia trouxe esperança.

Foi reconfortante para a população das duas freguesias sentir os governantes de perto e de longe chegarem rápido e o auxílio a vir quase de imediato. Ainda há muito para fazer e limpar; ainda há pessoas que precisam de ajuda para reconstruir as suas casas e as suas vidas. É preciso que essa ajuda não esmoreça com a cicatrização das feridas emocionais e que se faça o trabalho necessário considerando o que não foi bem conseguido no passado e tendo sempre em conta um futuro de alterações climáticas.

Boaventura e Ponta Delgada continuam a ser duas das freguesias mais bonitas da ilha e que merecem atenção e investimento. Esperemos que as mesmas empresas que vêm limpar se lembrem que o norte não é só fonte do precioso material carregado em camiões e de fotos de natureza para publicidade.

Natureza, aliás, é isto, imprevisibilidade, força colossal, destruição para que se renasça mais forte. A nossa responsabilidade é seguir-lhe as regras para que possamos viver em paz. Lembremo-nos disso na reconstrução.

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