O grupo do Partido Socialista (PS) na Assembleia de Freguesia do Campanário apresentou, hoje, dia 14 de Novembro, um conjunto de propostas para o orçamento daquela autarquia local para o próximo ano.
Em comunicado de imprensa, os socialista referem que se tratam de “medidas de pendor social, com vista a ajudar as famílias a fazerem face à actual conjuntura, marcada pelo aumento do custo de vida e da inflação”.
Uma das propostas é a atribuição do cartão ‘Ticket Alimentar’ às famílias mais carenciadas, com um valor mensal de 30 euros (ou valor superior, a definir em reunião). “Este título permitirá subsidiar bens alimentares e pode ser utilizado em supermercados e outros estabelecimentos da área alimentar. Uma medida que pode inclusivamente abranger mais pessoas se for tida em conta a proposta que o partido entregou na Câmara Municipal da Ribeira Brava, defendendo um aumento da transferência de verbas para esta Junta de Freguesia no valor de 50 mil euros”, sustenta o PS na mesma nota.
A um outro nível, foi proposta a criação de incentivos à natalidade, com a atribuição de mil euros por cada nascimento, “de modo a combater a diminuição da taxa de natalidade que tem vindo a ser observada nos últimos anos”.
Por outro lado, o PS defende que a antiga Praça do Peixe da Tulha seja convertida num mercado agrícola, “permitindo a rentabilização deste espaço que se encontra fechado há muitos anos, e, ao mesmo tempo, dando aos agricultores locais a possibilidade de venderem os seus produtos e aumentarem o seu rendimento familiar”. “Esta seria uma forma de promover os produtos regionais e de dinamizar o comércio local, devendo os agricultores que ali optem por vender os seus produtos ficarem isentos do pagamento de taxas municipais”, salientam os socialistas.
A mesma nota dá ainda conta que os eleitos do PS vão levar à próxima reunião da Assembleia de Freguesia uma proposta “para que sejam atribuídos, no mês de Dezembro, 50 euros a cada uma das famílias com parcos recursos financeiros, como forma de fazer face ao aumento do custo de vida e ao baixo rendimento das famílias”.