O executivo da Junta de Freguesia do Caniço lamentou, hoje, o facto de a coligação PSD/CDS ter votado contra a proposta do JPP de reforço (em cerca de 300 por cento) ao apoio socioeducativo, na reunião ordinária da Assembleia de Freguesia, que decorreu na passada quinta-feira.
“Reconhecendo que a população em geral e, em particular a classe média, experimenta dificuldades no dia a dia para fazer face aos seus compromissos financeiros, aquele reforço vem aliviar a elevada carga financeira de muitos agregados familiares, principalmente após o aumento do custo de vida que assenta em subidas de preços verificados em quase todos os sectores”, realça o JPP em comunicado de imprensa.
A mesma nota destaca que “a revisão orçamental efectuada pelo executivo veio ainda reforçar rubricas como a dos investimentos, da salubridade e do apoio às escolas do primeiro ciclo com pré-escolar” da freguesia.
O JPP lamenta, mas ainda assim não estranha, que aquela oposição PSD/CDS não tenha em consideração as necessidades de tantas famílias que carecem deste tipo de apoio, e cujas dificuldades têm vindo a manifestar, muitas vezes em atendimento pelo presidente da Junta.
O JPP diz ainda que a oposição “recorre frequentemente às redes sociais a denunciar as dificuldades por que passam os canicenses e, depois, em sede própria quando poderiam contribuir para minimizar os constrangimentos financeiros, fazem exactamente o contrário”.
Custa a compreender como é que membros da Assembleia de Freguesia eleitos pelo PSD/CDS continuem a votar contra medidas que são amplamente pensadas para o bem-estar da população, principalmente das pessoas com maior carência financeira. Pessoas essas que, certamente, confiaram o seu voto naquele projeto político. A gestão dos dinheiros públicos deve ir sempre ao encontro das necessidades reais da população e não dos caprichos de uma oposição que vota contra por despeito, e que assenta o seu sentido de voto em agendas político-partidárias.É lamentável que este grupo de pessoas que, supostamente deveriam representar o povo, continuem com uma visão tão afunilada e limitada que não lhes permite ver além da pseudo-oposição que julgam estar a fazer.