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A freguesia que sobe até à serra é marcada por assimetrias várias, sentidas pela população. Fotos Rui Silva/ASPRESS

Quem vive nas zonas altas de Santo António sente-se, por vezes, posto de parte. Essa é a leitura de muitos moradores do Lombo dos Aguiares, do Curral Velho, do Trapiche, da Barreira, ou mesmo dos Três Paus à Viana.
Embora reconheçam que já muito foi feito, os habitantes daqueles sítios pedem mais. Mais estradas de ligação entre os diferentes aglomerados populacionais e melhoramento das existentes; melhores transportes públicos; mais apoios sociais para a reabilitação de habitações… estas foram apenas algumas das reivindicações ouvidas pela reportagem do DIÁRIO, num périplo pela freguesia.

Luísa Abreu, que vive um pouco mais abaixo, na zona do Jamboto, também se queixa do estado em que se encontra a ladeira que dá acesso à sua casa. “A minha zona já teve alguma evolução, mas ainda falta umas coisinhas”, aponta. Entre essas “coisinhas” coloca à cabeça a melhoria da estrada e a construção de alguns estacionamentos, pois os constrangimentos já são muitos nesse âmbito. De caminho, lembra uma promessa com mais de 50 anos, no que diz ser o “Jamboto dos esquecidos”, reivindicando a abertura da estrada naquela zona.

Luísa Abreu

Encontrámo-la à espera do autocarro, perto da Igreja de Santo António. Ia para casa tratar do almoço, depois de ter feito “umas voltinhas”. Olhando à sua volta, enquanto espera pelo seu transporte, realça a necessidade de uma remodelação do centro da freguesia, já que, na sua opinião, “está mesmo carecido de um mudança”.
De resto, “vive-se bem em Santo António”, pese embora o “muito frio no Inverno”. Depressa chegou o autocarro e lá ‘metemos’ conversa com Lurdes Branco, que há mais de 30 anos vive no sítio do Trapiche, “quase ao pé da Casa de Saúde”, esclarece, com receio de alguma confusão geográfica.
Ao contrário de alguns vizinhos, não se queixa da falta de transportes públicos, pois “tem um para um lado e outro para outro”, acrescentando que “o Albuquerque disse que ia pôr camioneta e pôs, para cá e para lá”.

Lurdes Branco

A estrada e os pequenos acessos “estão em condições” e até a limpeza é feita com regularidade. E quando o mato da vereda cresce com mais abundância, a Junta de Freguesia responde prontamente perante a solicitação da filha deste freguesa. “Eles vêm e limpam o beco, embora às vezes o meu marido também limpe. Mas quando já é muito, são eles [os funcionários da Junta] que limpam”, reforça.
Lá por cima faltam outras coisas: um supermercado ou uma darmácia. “Mas, olhe, sempre é um passeiozinho que eu dou”, atira para a conversa, apontando para o saco de compras que leva a tiracolo.
Quem também tem queixas a fazer é Gorete Gomes. Há 26 anos que vive no bairro social nas Courelas. Desgostosa com alguns vizinhos, aponta a insegurança recorrente, associada que está ao problema da toxicodependência. “Como em tudo, há bom e mau. Drogas, roubos, não há consideração pelas pessoas mais velhas, barulhos, vale tudo”, refere, pedindo mais policiamente e mais fiscalização.
Reconhece que as autoridades não podem fazer tudo, mas lamenta que não intervenham nas áreas que lhes competem. E dá um exemplo: “há vários anos que dizem que vão fazer obras no nosso edifício, mas até hoje nada fizeram”. “E havia mais para dizer, mas de nada serve”, resume.

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