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No passado a população cresceu para a serra hoje a serra cresce para população

2 Março, 2018 às 10:17
Adelino Silva

Adelino Silva

Localizada a norte da Madeira a Freguesia de Santana com 17,80 km², estende-se da rocha do Navio ao Pico Ruivo, freguesia outrora predominantemente agrícola, que tem vindo a perder continuamente população desde 1950, ano em que tinha 4.953 habitantes, para 3.275, nos censos de 2011, e seguramente hoje serão menos.

Esta diminuição da população advém da migração interna para os centros urbanos pela necessidade de melhorarem as suas condições de vida e também atracão do estilo de vida na cidade, bem como a possibilidade de mais oportunidades de sucesso.
Pelas mesmas razões conduziram à emigração para diversas partes do mundo com maior ênfase para França, Inglaterra, Venezuela, África do Sul e Brasil etc. A consequência de tudo isto foi o envelhecimento da população, a diminuição das taxas de natalidade, desertificação da freguesia e consequente desequilíbrio demográfico.Assim, se no passado a população cresceu para serra hoje a serra cresce para a população. Hoje assistimos ao abandono das práticas produtivas onde predomina a pequena exploração agrícola familiar que, nas últimas décadas, não tem sido suficientemente considerada, e pouco apoiada por quem de direito, apesar dos apoios comunitários aos agricultores para manterem os terrenos cultivados.
Não há uma política agrícola e ambiental que considere a agricultura como componente da cultura. Hoje, em Santana, dois terços da área outrora agrícola estão abandonados e os verdadeiros agricultores (aqueles que vivem exclusivamente da agricultura e da criação de gado) são muito poucos. Temos uma agricultura predominantemente de subsistência feita por pessoas que trabalham noutras áreas ou estão reformados.

Como vão obrigar idosos e doentes com pensões mínimas a limparem terrenos e os jovens e saudáveis que usufruem permanentemente do rendimento de inserção não fazerem nada?

Com as alterações climáticas e o risco de incêndios cada vez maior a população olha em volta da freguesia e questiona-se como resolver o problema do mato (cana vieira, silvado, carqueja, acácias…) que infestam e descaracterizam a freguesia negligenciando a segurança e oferecendo um péssimo cartaz turístico a quem nos visita.
Urge consciencializar que agricultura e o turismo em Santana são duas áreas complementares e fundamentais para a economia do concelho e da Região. Estamos perante um complexo fenómeno agrícola/ambiental em que para reverter esta situação não basta enviar mensagens à população para limpar os terrenos à volta das casas, sob ameaças de serem penalizadas com contra ordenações até 5 mil euros.
Como vão obrigar idosos e doentes com pensões mínimas a limparem terrenos e os jovens e saudáveis que usufruem permanentemente do rendimento de inserção não fazerem nada? Como vão fazer nos terrenos que continuam de herdeiros porque o estado dificulta o registo dos mesmos cobrando mais-valias exorbitantes e escandalosas?
Porque tiraram o gado da serra de forma arbitrária contribuindo para a proliferação do matagal e animais infestantes? Porque implementam legislação importada de outras realidades que dificultam a criação de vacas, porcos, cabras ovelhas etc, pois para fazer um palheiro de abrigo para o gado dizem que só falta exigirem tv cabo e internet banda larga.
Porquê ser obrigatória uma licença para cortar acácias eucaliptos e outras infestantes? Que intervenção tem desenvolvido a autarquia que diz ter um pelouro para a agricultura e o ambiente?

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