As mulheres porto-santenses não quiseram perder ontem, na biblioteca municipal, a tertúlia em que se abordou o papel da mulher nos anos 50 e 60, mas também nos nossos dias.
Gonçalo Maia/ Porto Santo
A Câmara Municipal do Porto Santo, através do seu gabinete da cultura, organizou ontem, na biblioteca municipal, uma tertúlia que intitulou ‘Porto Santo no Feminino’. Lucília Sousa, a responsável pelo evento, explicou ao ‘Diário das Freguesias’ que o mesmo se integrou nas comemorações do Dia Internacional da Mulher, com o objectivo de “sensibilizar as mulheres para os motivos que estão na génese da comemoração deste dia, não esquecendo que houve muitas mortes para que agora se assinale esta data”, referiu.
E adiantou que o pretendido era que “as mulheres falassem sobre as mulheres porto-santenses e sobre aquela que era a sua vivência nos anos 50 e 60 no século passado, no fundo reflectir sobre como era o Porto Santo na altura e como viviam a mulheres aqui na ilha”, esclareceu.
A responsável pela biblioteca municipal salientou, ainda, que “foi também tema de conversa o papel dos mais novos em todo este contexto, sobretudo os que nasceram depois do 25 de Abril, ou seja, saber como viveram a liberdade, como conceberam esse conceito e como o aceitaram”.