Foi através de uma mensagem nas redes sociais que Raimundo Quintal denunciou uma situação preocupante que se verifica nos picos do nordeste da ilha do Porto Santo, nomeadamente entre os picos do Facho e Gandaia.
Tendo sido alertado para esta situação, o geógrafo quis “observar e analisar atentamente os factos”, tendo, para o efeito, percorrido o trilho recomendado que se inicia no pico Castelo, contornando os dois picos acima referidos. Foram apenas 6 km de angústia, refere, devido ao “estado da mata onde predominam os Pinheiros de Alepo (Pinus halepensis), sendo também importantes os núcleos de Cedro de Monterey (Cupressus macrocarpa)”.
As várias centenas de árvores mortas, como atestam as fotos que o próprio divulga, levam a que o próprio exija um esclarecimento ao Instituto das Florestas e da Conservação da Natureza, no sentido de saber se “tudo o que ali está se ficou a dever exclusivamente à ação do vento ou se, para além da energia eólica, outra causa está na origem da tão extensa mortandade”.
Na sua opinião, esta grande quantidade de material combustível exige “uma ampla operação de limpeza antes do Verão”, recomenda. O defensor de várias causas ambientais termina dizendo que estar a cumprir o seu dever cívico de alertar, já à “Secretaria do Ambiente e Recursos Naturais cumpre o dever de agir em nome da defesa das populações e da proteção da paisagem”, refere.