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O Verão na Corte (do Norte)

13 Julho, 2018 às 9:34
jaime gomes

Jaime Gomes

O Verão chegou…demorou mas lá finalmente deu-nos o ar da sua graça. Os dias de inverno ficam para trás e agora o Sol de Verão nasce, por detrás do Porto Santo brindando a nossa terra, com uma perfusão de cores inebriantes, o azul do céu, dourado do mar e o verde de serra.

E os cheiros mais intensos, a maresia sente-se mais forte que nunca, das flores e dos frutos….

A Ponta Delgada foi sempre uma terra de todas as estações, mas há quem diga que é no Verão que melhor se define esta terra. É no Verão que  cores mais vivas pintam a nossa terra, que o calor aquece a terra e que no ar se sente o cheiro doce a fruta madura. Passear numa noite de Verão pelos nossos caminhos, sentindo no ar o perfume a jasmim, acompanhado de uma leve brisa nas folhas das árvores é um prazer para os sentidos.

Foi o Verão que acabou por lhe dar o cognome de Corte do Norte. Era para fugir ao calor estival do Sul e da Cidade do Funchal que inúmeros “nobres” assentavam arraiais na Ponta Delgada durante os meses estivais, aproveitando as mais amenas temperaturas e proximidades das sombras da serra verde.

Verão para a maioria dos madeirenses significa mar, praia, sol. A Ponta Delgada sempre esteve ligada ao mar e manteve até meados do século XX uma importante atividade piscatória, que entretanto se perdeu quase por completo, que apenas alguns mantêm como hobby, não como atividade económica. Apesar de, neste momento as condições físicas para o fazer, serem manifestamente melhores que nesses tempos.

Tinha uns 14 a 15 anos quando vi os primeiros surfistas na Ponta Delgada, surfavam a onda desde trás da Igreja até em frente à antiga piscina ou às vezes meio porto. Dizia-se na altura que era das melhores da Madeira…

A Ponta Delgada teve desde meados do século XX uma piscina de mar. Comentava se quando eu era criança, e lembro-me bem disso, que à data da sua construção era o Lido no Funchal e Ponta Delgada com piscinas de mar construídas. Recorde-se que o grande impulsionador da sua construção foi o Dr. Henrique Freitas, membro da antiga Junta Geral da Madeira, da construção do antigo complexo balnear e do antigo porto e rampa de mar, no sítio da Vigia. Ainda me lembro de o ver na antiga piscina. Se durante muitos anos se apelidou a antiga estrutura de poço, que era perigosa e desatualizada, o que levou à construção do espaço que temos atualmente, estou certo que hoje a antiga estrutura seria olhada com outros olhos. Quem tiver tempo pesquise na internet a piscina de mar de Bondi Beach na Austrália e certamente irá matar saudades da nossa antiga piscina. A magnificência da antiga estrutura, a sua robustez e visão seriam suficientes para que se encontrassem soluções que permitissem manter a antiga piscina de mar, conciliando-a com novas estruturas e funcionalidades.

Tinha uns 14 a 15 anos quando vi os primeiros surfistas na Ponta Delgada, surfavam a onda desde trás da Igreja até em frente à antiga piscina ou à s vezes meio porto. Dizia-se na altura que era das melhores da Madeira, era perfeita, e era mesmo, eu que o diga, o suspeito do costume.

Mas o passado ficou lá atrás, como diz a canção, e o novo espaço balnear aí está, mais moderno, mais atual, mais século XXI…menos ondas, menos mar, mas sempre a mesma e fabulosa paisagem. Rocha imponente, alaranjada pelo pôr-do-sol, mar azul puríssimo e o verde da serra tudo junto, em desconcertante beleza e singularidade. Onde mais se encontraria uma estrada empoleirada à beira do precipício, entre serra à cabeça e mar aos pés?

Nesta janela aberta ao mar, fica o convite para quem não conhece, vir conhecer e sentir-se assoberbado pela imensa beleza do espaço envolvente e julgar por si mesmo o porquê dos nossos lhe terem tanto amor…

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