De acordo com o presidente da Junta de Freguesia de Gaula, Élvio Sousa, “vários agricultores e regantes da freguesia de Gaula têm feito chegar queixas à ARM- Águas e Resíduos Sólidos da Madeira e à Junta de Freguesia de Gaula pelo facto de estarem a ser prejudicados com a falta de alternativa para os horários de rega, além do período de confinamento”.
“Tal situação deve-se ao facto dos levadeiros terem ordens superiores para abrirem os poços de rega pelas 09 da manhã e a fecharem esses recursos hidráulicos pelas 17 horas. Uma situação que tem condicionado os regantes que têm hora de giro, além desses períodos estabelecidos, sem margem de qualquer tipo de diálogo ou alternativa”, refere através de uma nota de imprensa.
Salienta, segundo relatos dos regantes, que “a água de rega que está a ser condicionada já está paga e que a ARM para além de não ter feito qualquer comunicação, também não apresentou qualquer solução, nomeadamente através de horários alternativos de giro ou de atribuição de responsabilidades aos levadeiros por forma a salvaguardar todos os horários estabelecidos para todos os regantes”.
“Observa-se, também, que esta situação está a deixar as culturas sem rega, e que deveria ser objeto de uma atenção especial atenção por parte da tutela, no sentido de encontrar uma solução de compromisso, em pleno respeito pelo trabalho dos agricultores e pelo serviço prestado pela ARM”, concluiu.