O financiamento às associações no município da Ponta do Sol continua a dar que falar. Agora é o presidente do Centro de Cultura e Recreio Pontassolense que contraria os valores das verbas recebidas. Juan Ramos nega que os “60.720 euros” apontados como dinheiro recebido pela instituição, desde o ano 2017, provenientes da autarquia, “é totalmente errado”, corrige o dirigente.
Garante que no ano de 2017 “apenas recebemos o valor de 14 mil euros e 2.400 euros em 2018”, e que durante o corrente ano ainda não foi transferida qualquer subvenção por parte da edilidade.
Juan Ramos explica igualmente que sua associação “não recebeu nem recebe qualquer outra ajuda de outra qualquer entidade”, afiançando que “sobrevive de diversas iniciativas que desenvolve na área sociocultural e dos contributos dos utentes nas actividades que nela participam”.
Apesar de não concordar com os novos critérios adoptados pela vereação socialista, liderada por Célia Pessegueiro, diz respeitar a decisão da autarca, no entanto recorda “se a aposta do município é o social, então acho que estamos enquadrados nesse eixo”, uma declaração que soa a crítica tanto mais por relembrar o trabalho que tem sido desenvolvido com a terceira idade na localidade.
Esta correcção do dirigente surge na sequência da polémica suscitada em torno apoios que o município quis atribuir para o corrente ano. A controvérsia motivou que o presidente da Banda filarmónica pedisse a sua demissão por discordar deste novo modelo Seja como for, na última reunião de Câmara ficou aprovado que o Centro de Cultura e Recreio Pontassolense irá receber 8.660 euros, menos 5.340 euros que em 2017 porque em 2018 não foi assinado qualquer protocolo entre ambas entidades.