Decorre esta tarde a reunião ordinária da Junta de Freguesia de Campanário que tem, entre outros assuntos, aprovação do Orçamento para 2021, mas, antes disso, o grupo de vogais eleitos pelo movimento Ribeira Brava em Primeiro (RB1), vai interpelar o executivo da Junta de João Silva para que “se pronuncie sobre a proposta de ampliação da piscicultura flutuante por uma empresa offshore”.
No entender de Hugo Rodrigues Fernandes, um dos vogais eleitos, “após consultar o documento que se encontra para consulta pública, notam-se incongruências em termos do estudo apresentado”. Para além disso considera que “o risco de prejuízo para a Região é maior comparativamente aos ganhos e por isso devem ser tidos em atenção”, critica o investimento que o DIÁRIO deu conta na edição impressa desta quarta-feira estando em fase de auscultação pública, no entanto é intenção do promotor um aumento para o dobro de jaulas existentes.
O vogal do RB1 discorda comparando com outros concelhos: “Se outros municípios já revelaram estar contra o aumento do número de jaulas, não se entende porque é que Ribeira Brava é cada vez mais sobrecarregada com este tipo de espaços que invadem o património natural da freguesia, sobretudo por se situar mesmo em frente ao Calhau da Lapa”, onde, sublinha, “turisticamente tem sido feito um grande investimento, como a requalificação da vereda de acesso, a reposição do cais, entre outros, movimentando milhares de pessoas na época balnear”.