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A azáfama de um dia de escola

2 Outubro, 2018 às 9:13
Marcelo Gouveia

Marcelo Gouveia

São em número de três, as escolas básicas do primeiro ciclo na freguesia de São Roque, juntando a uma única, e quiçá suficiente, escola do segundo e terceiro ciclos, situada junto da famosa “Ponte do Medinas”.

Este arranque do ano letivo, leva a uma mudança de rotinas nas áreas circundantes, não só para os moradores vizinhos, mas para todos os que utilizam estas artérias rodoviária. Estes condicionalismos também chegam às famílias dos alunos e aos pais menos pacientes com as mimoseias dos “filhos únicos”.

Enquanto para os mais graúdos a situação não é clamorosa, pois as idades já lhes permitem a ida para a aprendizagem sem companhia, já nas escolas dos mais pequenos… é um “Ai Jesus”.

O caos instala-se! Os nervos ficam à flor-da-pele por estarem horas a fio para transpor uns míseros metros de estrada, ocupada dos dois lados das faixas de rodagem, com portas a abrir e outras a fechar, com a miudagem a correr e com as pesadas mochilas a roçar na chapa.

Nos primeiros dias, o tempo nos “kisses” prolongam-se e os “drives” ficam parados à porta principal, congestionando o trânsito.

Para os mais impacientes, é inevitável o uso da buzina, pois o pára-arranca nas filas infindáveis, como de “Hora de Ponta” se tratasse, levam a que a mão do condutor se torne mais vulnerável.

Os primeiros dias de escola são terríveis… para os outros!

Do sul da freguesia, ao centro, passando à zona oeste, criam-se as habituais azáfamas diárias, tão difíceis de resolver, proporcionando algumas chegadas tardias, dos progenitores, aos locais de trabalho, pois… ninguém consegue se despachar!

As lembranças de outrora, leva-nos a viajar num passado interessante e numa comparação impossível de dissociar dos tempos mais modernos. As escolas da minha freguesia continuam a existir, sendo referências no sistema e a loucura inicial será sempre uma realidade.

Para os menos crescidos e … para alguns já bem graúdos, o período de adaptação é o pior de todos.

As mamãs, na hora da despedida e à frente dos respetivos filhos, contêm-se para não lançarem a primeira lágrima, mas quando estão sozinhas, transformam-se nas “Marias Madalenas” a choram a ausência.

No decorrer do ano, vão sendo limadas estas arestas e já não há tanto choro e menos engarrafamento. Os pais já chegam mais cedo à escola, para não falhar a entrada nos ofícios e não esperam até ao desaparecimento da sombra do rebento. Até o autocarro já passa sem grandes problemas e as estradas já parecem vias rápidas.

Agradecem os utilizadores das artérias circundantes aos estabelecimentos de ensino, pois duas destas “primárias” ficam situadas em arruamentos de grande circulação, com a maior fluidez na circulação. Falo da Escola da Achada e da Escola do Galeão. No que toca à Escola do Lombo Segundo, as artérias rodoviárias é menos solicitada e a aventura do início das aulas já não é sentido da mesma forma.

Nos tempos áureos, a Escola dos Moinhos, a Escola da Cruz e do Terraço, a pequena Escola do Igreja, entre outras “academias” de ensino que existiam na Freguesia de São Roque, não eram tão providas de condições como as de hoje e a correria para deixar os jovens e para ir buscar nada tem a ver.

A garotada só vinha para a escola quando completava os seis anos e em alguns casos os sete, o que vinculava em cada um, a maioridade para se deslocarem sozinhos.

De mala com os livros na mão e de com o catchú debaixo do braço, lá íamos nós para mais uma manhã de aprendizagem, respeitando os professores como de magistrados se tratassem.

As ruas eram menos movimentadas e os passeios escassos, mas se houvesse erros no ditado a régua levantava e correção funcionava.

As lembranças de outrora, leva-nos a viajar num passado interessante e numa comparação impossível de dissociar dos tempos mais modernos.

As escolas da minha freguesia continuam a existir, sendo referências no sistema e a loucura inicial será sempre uma realidade.

O meu desejo é que as salas estejam sempre ocupadas de futuros adultos, com vontade de aprender, para ocupar o lugar dos que “partem”. Deste modo, garantiremos a continuidade do “processo” da Vida.

Olhar para o futuro é cuidar da Educação de nossas crianças.

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