“Por um voto se ganha, por um voto se perde, por dez votos se ganha, por dez votos se perde. Aceitar a vontade dos fregueses é a decisão mais certa e humilde a ter”. Com estas palavras o presidente da Junta de Freguesia da Fajã da Ovelha reage à entrevista de Sara André, publicada na edição impressa, e na qual a adversária de Gabriel Neto acusa a autarquia de não apoiar a Casa do Povo da localidade e da qual tornou-se presidente há cerca de um ano mas garante que não será por falta de ajuda que a actividade irá parar.
“Se a Casa do Povo não esvazia as competências da Junta de Freguesia, como a própria disse, não precisamos gastar erário a financiar o que nós mesmos podemos fazer, como aconteceu há pouco, com o nosso almoço de Natal”, acrescenta o autarca do CDS que considera ainda que “comparar um órgão autárquico com um órgão associativo ou cooperativo é, no mínimo, duvidoso”.
Tudo porque Sara André foi eleita apenas por 30 associados ao contrário dos 620 votantes que se deslocaram às urnas em 2021.
Gabriel Neto diz que “continuarei a dar o melhor de mim a esta freguesia”, desejando a todos os fregueses e “em especial à presidente da nossa Casa do Povo, quem embora não sendo de cá, foi acolhida como se fosse, por este que escreve também, um Feliz ano Novo”, conclui numa nota enviada à nossa redacção.