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“Concertando” com o poeta Vasco da Gama Rodrigues“

2 Março às 9:24

No pretérito fim-de-semana, dois templos do concelho da Calheta, a igreja do Paul do Mar e a igreja da Calheta, foram palco de dois concertos fantásticos de caráter cultural mas com sentido religioso, daí serem apresentados no período litúrgico da  Quaresma que estamos a viver.
Estes dois concertos inéditos com quase todos os poemas da obra “ As Três Taças” de Vasco da Gama Rodrigues foram musicados pelo maestro João Victor Costa,  tendo sido a última grande obra realizada pelo maestro antes da sua morte. Os concertos tiveram lugar nos dias 24 e 25 de fevereiro, na igreja do Paul do Mar e da Calheta, respetivamente e  foram interpretados pelo tenor Alberto Sousa, natural da Calheta e pelo organista  internacional sul-africano Daniel Nel, residente no concelho da Calheta. Estes eventos numa iniciativa promovida pelo Centro de Estudos e Desenvolvimento, Educação, Cultura e Social da Calheta (CEDECS), surgiram na sequência de uma encomenda artística feita há cerca de seis anos ao maestro Victor Costa para musicar os poemas das obras “As três Taças”  e do “ O Cristo das Nações”.
O poeta, Vasco da Gama Rodrigues, nasceu na Freguesia do Paul do Mar, Concelho da Calheta, a 27 de Janeiro de 1909. Era filho de Francisco Hilário Rodrigues e de Amélia de Andrade de Jesus Gama. Faleceu a 03 de maio de 1991, em Lisboa. Realizou os seus estudos no liceu do Funchal e depois emigrou para Moçambique, acabando por regressar a Portugal onde ingressou na Função Pública. Em termos de produção literária, Vasco da Gama Rodrigues afirmou-se a partir dos anos 60, com a publicação de obras tais como: “Os Atlantes”(1961) “As Três Taças”(1972) e o “O Cristo das Nações”(1995). Os poemas apresentados nestes concertos são da obra “As Três Taças”publicada em 1972, tendo sido a segunda obra editada pelo poeta. A primeira  foi “Os Atlantes” de 1961 e a última, O Cristo das Nações” já foi publicada a título póstumo, em 1995. Além das obras publicadas escreveu em jornais e revistas literárias. Em 2001 a Câmara de Lisboa dedicou-lhe uma rua e um boletim cultural. Na sua terra natal, o Paul do Mar,  por  ocasião do centenário do seu nascimento foram realizados uma série de eventos, como um congresso, a criação de uma praça com o seu nome e ainda por deliberação do Conselho do Governo Regional através de publicação em Jornal Oficial (JORAM I Série n.º13, de 11 de Fevereiro de 2009, resolução n.º144/2009), foi atribuído o seu nome à Escola local.
Para o historiador José Eduardo Franco é curioso como Vasco da Gama Rodrigues “retoma os tópicos do sebastianismo , do messianismo nacionalista  e reafirma uma portugalidade que tem uma palavra a dizer no âmbito da nova recomposição do xadrez mundial”.
Foi um poeta  que conviveu com Fernando Pessoa, daí  que nas suas obras haja uma certa relação com a “Mensagem” e conduz-nos  de certa forma aos inícios da nacionalidade e ao mito da Atlântida.
A sua obra apesar de reduzida em termos de dimensão, é muito significativa. È uma personagem de inquestionável valor cultural, literário e científico, que deixou importante obra poética no mundo das letras.
Foram dois momentos de grande valor cultural e muito emotivos segundo aqueles que tiveram a oportunidade de assistir e que na sua maioria desconheciam a riqueza da obra literária do poeta Vasco da Gama Rodrigues. Uma prova inequívoca  dos valores que o concelho da Calheta possui!
No pretérito fim-de-semana, dois templos do concelho da Calheta, a igreja do Paul do Mar e a igreja da Calheta, foram palco de dois concertos fantásticos de caráter cultural mas com sentido religioso, daí serem apresentados no período litúrgico da  Quaresma que estamos a viver.
Estes dois concertos inéditos com quase todos os poemas da obra “ As Três Taças” de Vasco da Gama Rodrigues foram musicados pelo maestro João Victor Costa,  tendo sido a última grande obra realizada pelo maestro antes da sua morte. Os concertos tiveram lugar nos dias 24 e 25 de fevereiro, na igreja do Paul do Mar e da Calheta, respetivamente e  foram interpretados pelo tenor Alberto Sousa, natural da Calheta e pelo organista  internacional sul-africano Daniel Nel, residente no concelho da Calheta. Estes eventos numa iniciativa promovida pelo Centro de Estudos e Desenvolvimento, Educação, Cultura e Social da Calheta (CEDECS), surgiram na sequência de uma encomenda artística feita há cerca de seis anos ao maestro Victor Costa para musicar os poemas das obras “As três Taças”  e do “ O Cristo das Nações”.
O poeta, Vasco da Gama Rodrigues, nasceu na Freguesia do Paul do Mar, Concelho da Calheta, a 27 de Janeiro de 1909. Era filho de Francisco Hilário Rodrigues e de Amélia de Andrade de Jesus Gama. Faleceu a 03 de maio de 1991, em Lisboa. Realizou os seus estudos no liceu do Funchal e depois emigrou para Moçambique, acabando por regressar a Portugal onde ingressou na Função Pública. Em termos de produção literária, Vasco da Gama Rodrigues afirmou-se a partir dos anos 60, com a publicação de obras tais como: “Os Atlantes”(1961) “As Três Taças”(1972) e o “O Cristo das Nações”(1995). Os poemas apresentados nestes concertos são da obra “As Três Taças”publicada em 1972, tendo sido a segunda obra editada pelo poeta. A primeira  foi “Os Atlantes” de 1961 e a última, O Cristo das Nações” já foi publicada a título póstumo, em 1995. Além das obras publicadas escreveu em jornais e revistas literárias. Em 2001 a Câmara de Lisboa dedicou-lhe uma rua e um boletim cultural. Na sua terra natal, o Paul do Mar,  por  ocasião do centenário do seu nascimento foram realizados uma série de eventos, como um congresso, a criação de uma praça com o seu nome e ainda por deliberação do Conselho do Governo Regional através de publicação em Jornal Oficial (JORAM I Série n.º13, de 11 de Fevereiro de 2009, resolução n.º144/2009), foi atribuído o seu nome à Escola local.
Para o historiador José Eduardo Franco é curioso como Vasco da Gama Rodrigues “retoma os tópicos do sebastianismo , do messianismo nacionalista  e reafirma uma portugalidade que tem uma palavra a dizer no âmbito da nova recomposição do xadrez mundial”.
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Isabel Gouveia

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