Escritor Luís Cardoso de Noronha na Escola Dr. Ângelo Augusto da Silva
10 Novembro, 2025
A Casa do Povo de São Roque do Faial organizou ontem, véspera do São Martinho, mais uma edição do Concurso Tocar do Búzio, que contou com um recorde de participantes, nessa sua 24.ª edição.
O concurso contou com a participação de homens, mulheres e crianças, que competiram nas categorias de toque mais forte, toque mais longo e toque mais artístico. “Para além dos concorrentes outras dezenas de pessoas aproveitam esta iniciativa para tocar o búzio, como se poderá verificar através das redes sociais da Casa do Povo, recordando assim os tempos antigos onde na véspera de São Martinho se tocavam os búzio como forma de anunciar a chegada dos vizinhos para provar o vinho novo…”, explica a organização.
O Júri do concurso foi constituído pela deputada à Assembleia Legislativa Regional, Claudia Perestrelo; pelo vice-presidente da Câmara de Santana, Gabriel Faria; e por Bruno Silveira, da Direção Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Dos 8 participantes na categoria ‘criança’, saiu vencedor David Roseira, de São Roque do Faial; em segundo lugar ficou Simão Camacho, do Monte; e em terceiro ficou Daniel Reis, também da freguesia do Monte.
Das 4 mulheres concorrentes a vencedora foi a Sandra Cardoso, da Camacha. Em segundo lugar ficou Lénia Mateus, residente na freguesia do Monte e em terceiro lugar Florbela Mateus, do Monte.
Os homens contaram com 12 concorrentes, sendo vencedor Manuel Dória, em segundo Válter Gonçalves e em terceiro António Gonçalves, todos residentes em São Roque do Faial.
Houve ainda tempo para a actuação do Grupo de Tocares e Cantares “Camponeses” que entoaram músicas próprias da Festa de São Martinho. Antes, houve um workshop sobre tocar o búzio orientado por Lúcio Perestrelo. A actividade terminou com um convívio para todos os participantes, com iguarias da época, nomeadamente: o bacalhau, o gaiado seco e o Vinho Novo.
“Com a organização destas actividades, a Casa do Povo de São Roque do Faial pretende que as tradições da freguesia se mantenham, pois elas são um pouco da alma deste povo”, termina.
