Os automobilistas e peões que diariamente utilizam o Caminho Novo do Galeão há já algum tempo que têm vindo a alertar a Câmara Municipal do Funchal e a Junta de Freguesia de São Roque para a existência de um derrame de água neste arruamento. Alguns moradores apontam como causa deste problema a circulação de veículos pesados e maquinaria em virtude da obra de alargamento da Entrada n.º 22, com vista à circulação automóvel.
E, num momento em que a referida obra está terminada, a população mostra-se indignada com o continuar da situação sem que aparentemente seja tomada alguma providência pela Câmara Municipal do Funchal (CMF), mesmo depois de alguns munícipes já terem reportado esta situação aos serviços competentes.
Além do desperdício de água aparentemente potável, a população teme pela sua segurança, já que o piso sempre molhado potencia a ocorrência de acidentes, tanto para peões, como para automobilistas.
O ‘Diário das Freguesias’ procurou saber junto da Câmara se têm efectivamente conhecimento da situação e que medidas estão a ser tomadas. O Gabinete de Apoio à Presidência da CMF esclarece que “o derrame em questão nada tem a ver com a obra de alargamento realizada na entrada 22 do Caminho Novo do Galeão”, tendo a obra em questão decorrido com toda a normalidade e sem quaisquer danos colaterais.
A mesma nota faz saber que “o derrame em causa é pré-existente, sucedendo que, com o fim das obras na Entrada 22 e com a reposição das ligações de água no local, este passou a ser visível, ainda que o ponto onde água aparece não corresponda à origem da rotura e que a água em questão tenha teor diverso, sendo que apenas parte dela é potável”.
A CMF aponta que a resolução definitiva deste caso implica a realização de sondagens para detectar a origem específica, sendo de ter em conta a dificuldade do terreno e o facto de exigir um reforço de recursos humanos e maquinaria de apoio. Este “é um processo complexo e demorado, em relação ao qual a Autarquia está neste momento a avaliar como poderá proceder”, esclarecem.
De realçar que a CMF está, presentemente, em fase de contratação de uma empresa privada que assegure o reforço deste tipo de serviços no concelho, já que a prestação de serviços anterior já terminou. Por se tratar de um procedimento periódico e dada a capacidade de resposta da Autarquia estar temporariamente condicionada, esta foi a forma encontrada para resolvido o problema.