As 54 freguesias da Região estão a receber a conta-gotas dinheiro do Orçamento de Estado. Convidado a pronunciar-se sobre este contra-tempo, o coordenador da Associação Nacional de Freguesias diz lamentar o cenário de constrangimento mas refuta que as Juntas estejam com a corda ao ‘pescoço’.
“Obviamente não é uma situação confortável na medida em que recebíamos agora, em Janeiro, o valor do Fundo de Financiamento, o equivalente a três meses. Só estamos a receber mensalmente”, lembra o aperto que estão a sofrer.
No caso de Câmara de Lobos, uma Junta de média dimensão, refere que nesta altura do campeonato já teria recebido cerca de 40 mil euros, no entanto o que recebeu foram 13 mil euros. Pouco, muito pouco face ao que tem projectado desenvolver.
O social-democrata mostra-se solidário com os colegas que estão a sentir mais dificuldades e aplaude as autarquias que estão a ser sensíveis ajudando financeiramente antecipando as verbas até para que as Juntas cumpram as delegações de competência que estão atribuídas, de qualquer modo sublinha que as Juntas que estas não podem ser vistas como entidades que estão sempre a mendigar por apoios porque o trabalho de proximidade que realizam vale muito mais do que passar essa imagem ou essa condição.