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A freguesia começa no Mercado dos Lavradores, na Zona Velha, Socorro, Barreirinha e Lazareto, sobe para a Rochinha e vai sempre a subir até à serra. Subimos tanto que até é preciso confirmar a ‘fronteira’ com o Monte, já no Curral dos Romeiros. Quem lá mora garante que “aqui já é Monte”. E tem razão.

A freguesia de Santa Maria Maior é uma longa faixa que vem do nível do mar até à serra, atravessa grandes aglomerados de casas e acaba já em pleno ‘mato’, a uma cota elevada.

Parte da freguesia está na baixa do Funchal, na zona histórica mas, subindo para as zonas mais altas o cenário é bem diferente. Casas construídas em terrenos da família, como em todo a parte alta do concelho, estradas apertadas e problemas de estacionamento. Antigamente eram poucas as casas com garagem e a ‘tradição’ persiste. O que mudou foi a atitude da polícia que já não é tão condescendente.

Fotos Rui Silva/ASPRESS

Xavier Nóbrega, tem 61 anos, é mecânico e inseparável da Luna, uma cadela que é ‘guarda-costas’ e também quer dizer umas coisas ao DIÁRIO.

“O que falta fazer? Nem vale a pena dizer porque não fizeram nada”, responde Xavier que não tem grandes ilusões sobre o que acontecerá depois das eleições autárquicas de Outubro.

“Não está a ver”, pergunta apontando para uma longa fila de carros, estacionados na berma da estrada.

“Sempre deixei o carro aqui, porque antes não tinha garagem. Passaram uma semana a multar carros”, protesta e lembra que está alia “há mais de 40 anos”.

Se o estacionamento é mau, ou inexistente, já a vizinhança não dá problemas. “Tudo gente boa”, garante.

Não acredita em mudanças em Santa Maria Maior, mas também reconhece que nunca foi votar “porque está tudo na mesma”, só se for “aquele senhor do Chega se conseguir fazer o que diz”.

Mais abaixo, passamos de um mecânico para um bate-chapas.

Álvaro Freitas Gonçalves tem 66 anos. “Entrei na reforma ontem”, diz com um sorriso. Adepto do Marítimo e do Benfica, a sua garagem tem bem visíveis os símbolos dos dois clubes.

A freguesia “é sossegada”, diz, mas o problema de Xavier também é o seu: o estacionamento. Faltam espaços para deixar os carros, “mas parece que não é possível”. “A gente vai se desenrascando”, diz.

Santa Maria Maior foi a única freguesia do Funchal que, em 2021, ‘escapou’ à coligação PSD/CDS. Ganhou o PS, com Guido Gomes que está terminar o terceiro mandado na junta e não se pode recandidatar.

“Não sei o que vai acontecer, ao nível da junta de freguesia pode mudar. Isto não tem a ver com partidos, tem a ver com as pessoas”, explica Álvaro.

“O presidente actual fez um bom trabalho, está no fim de mandato e não sei se o segundo conseguirá manter. O que está mais em causa, nas juntas de freguesia, é a imagem das pessoas”, garante.

Sempre a descer, com um desvio pela outra freguesia vizinha, São Gonçalo, passamos pelo Lazareto e uma das estradas mais complicadas do Funchal. Caminho estreito, com dois sentido e uma escarpa elevada, obriga a ‘negociações’ para ver quem avança ou recua.

Mais à frente entramos num dos locais com maior densidade de alojamento local. Sucedem-se as casas recuperadas com a placa ‘AL’ na porta. A imagem da zona melhorou, com estes investimentos, mas há menos funchalenses a viver ali.

Passamos pelo Toco e pela Barreirinha, onde gerações de madeirenses aprenderam a nadar e regressamos ao início da freguesia, na Ponte do Mercado.

Santa Maria Maior tem problemas comuns às outras freguesias maiores, desde logo a falta de habitação, estacionamento e um ‘centro’ que justifique esse nome.

Nas próximas eleições autárquicas, esta será uma das incógnitas, com o PS a tentar segurar a maioria e a coligação PSD/CDS a apostar em fazer esquecer a única ‘derrota’ de há quatro anos.

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Jorge Sousa
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