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andreia

António João Gonçalves

“Estou desejando que comece a escola…”

Era este o sentimento com que muitos tal como eu nos meus tempos de estudante, chegávamos ao fim do mês de Setembro.

Hoje as “coisas” já são tão diferentes do que eram, a começar pelo início do ano escolar que começava em Outubro raramente sem nevoeiro e chuva, e hoje começa ainda praticamente com o Verão à “porta” .

Mas em São Roque, ainda há “escola” que em Outubro (re)começa as suas actividades: O escutismo!

A freguesia é servida por um agrupamento de escuteiros, o Agrupamento 238 do Corpo Nacional de Escutas (C.N.E.). É deste  grupo que vou falar e de certa forma, homenagear o trabalho de outros tantos grupos do C.N.E. e de outras associações escutistas, pelo tão relevante serviço de formação e educação que prestam à Juventude da região e do país. Todos com o mesmo ideal: Educar pela acção, oferecer experiências aos jovens e ajudá-los a crescer, promover formas saudáveis de vida, promover o respeito pela natureza, a cultivar a felicidade, a ajuda e o serviço ao próximo.

Ano após ano, em cada Outubro, o “238” recomeça o seu ano de actividades. Tem sido assim ao longo destes 33 anos de vida. Percursor do antigo grupo 55, que fez “escola” durante décadas de actividade em São Roque, este grupo começou com um efectivo de 20 elementos, chegaram a ser 120. Chegam a ser considerados o melhor grupo a praticar escutismo a nível nacional.. Em 1951 participam num acampamento mundial na Áustria. Passam a grupo inactivo no decorrer da década dos anos 60. Ainda nesta década, Chefe Emiliano e Chefe Agostinho reactivam o grupo, agora já na paróquia de São José. O C.N.E. durante esses anos em que o grupo volta a estar activo, passou por uma grande transformação no seu método organizativo e os grupos passam a denominarem-se de agrupamentos. O grupo 55 passa a Agrupamento 238.  Por volta dos anos 80, torna a fechar portas. Com forte empenho do então Pe. Neves  em 1985, pela terceira vez volta ao activo e a São Roque onde se mantém.

Certo é que com maior ou menor dificuldade, Outubro chega desafiando a mais um ano de vida escutista, para concretizar sonhos de jovens e para jovens, para procurar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontraram.

Hoje, o “238” é uma força viva e de referência da freguesia, formado por crianças e jovens que vão desde os 6 anos de idade aos 22 e pelos seus dirigentes.  Existe com o objectivo de formar integralmente jovens que venham a ser Homens Novos para um tempo que se quer Novo, responsáveis, úteis e artesãos de um mundo que se vai construindo dia-a-dia com todos e para todos.

Todos são autores e realizadores das suas próprias actividades, dos seus próprios sonhos, cabe ao “238” facilitar e criar condições à sua execução. Transmitir aos jovens valores que os enobreçam enquanto pessoas que são faz parte do “ADN” do “238”. Esta tem sido a prática do “238”,  que apesar das mais variadas ofertas que hoje por aí proliferam aos jovens, tem conseguido ao longo destes anos de actividade cativa-los para as suas fileiras, levando por diante os ideais de Baden Powell e os ensinamentos da igreja católica de quem o movimento faz parte integrante. Em tudo o que realizam, procuram sempre ter em vista a prática de valores como o da amizade, do serviço, do amor ao próximo, da solidariedade e do bem comum. Praticam-nos nas mais variadas actividades que promovem: acampamentos, acantonamentos, caminhadas, visitas a instituições públicas, privadas e de solidariedade social, actividades solidárias, saídas fora da ilha ou mesmo numa simples reunião de sede. Já levaram durante estes anos, o nome da sua região, da sua cidade, da sua freguesia a várias localidades de Portugal Continental, Açores, Canárias. I

nternamente já passaram diversas vezes por Porto Santo e pelas Ilhas Desertas. Já participaram em várias actividades pelo país, em acampamento nacional, já organizaram na Madeira um FESCUT (festival nacional da canção escutista) o qual o seu grupo de caminheiros já venceu por três vezes, isto sempre com a intenção de abrir horizontes aos mais novos com a matriz dos ideais escutistas.

Mais um Outubro. Mais sonhos a realizar. Mais actividades. E para que tudo aconteça, também meios financeiros terão de existir. Nova ajuda aos pais será pedida, mais barracas pelas festas da freguesia far-se-á, mais Festival do Dentinho nos fins-de- semana de Junho acontecerá, mais jantares e sopas certamente serão promovidas e certamente mais apoios a entidades públicas e privadas serão solicitados. Sem isto, uma mão de sonhos de jovens iriam por “água abaixo”. Certo é que com maior ou menor dificuldade, Outubro chega desafiando a mais um ano de vida escutista, para concretizar sonhos de jovens e para jovens, para procurar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontraram. Formar para a vida também é isso!

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