Marcelo Gouveia
Marcelo Gouveia
Quase a completar seis anos de actividade, em Junho de 2018, a ‘Feira Local’, decorre no primeiro Domingo que cada mês.
Deixem-me falar um pouco desta organização social que transforma a rotina de um final de semana, numa azáfama popular a cada dia que acontece.
Como ‘palco feirante’, temos um espaço singular como é o Miradouro de São Roque, de onde se fotografam os mais expressivos registos do nosso antiteatro citadino e em frente do restaurante, com o mesmo nome. Aqui, são servidas as mais deliciosas iguarias, exclusivas e de qualidade que fazem abrir o apetite, até do mais distraído. Se me permitem… o ‘Restaurante do Sr. Tiago’… que saudade deste grande homem!
Rodando a Norte, as montanhas que enfeitam a vista até desaparecer no horizonte e a igreja matriz e o seu adro, como se tratasse de um ‘balcão’ para a contemplação do movimento que decorre no evento dominical.
Voltando à Feira Local, esta iniciativa da Junta de Freguesia e da Casa do Povo de São Roque, tornou-se um dos ‘símbolos’ mais actuais desta freguesia funchalense.
Uma oportunidade com duplo significado. Primeiro, para os ‘feirantes’ que gerem os seus produtos e querem aproveitar a oportunidade de expô-los e criar uma fonte de receita. Nas barracas, seduzem-nos com muitos trabalhos feitos à mão, com dedicação e carinho, num artesanato familiar. Mesmo ao lado, os produtos frescos da terra, provenientes de uma agricultura caseira, longe dos químicos.
Em segundo lugar e para aqueles que visitam, uma possibilidade de adquirirem bens de qualidade, made in São Roque e de provarem o licor da Rosa.
Os curiosos compradores que saem da missa ou simplesmente vêm tomar o café matinal, dão a este evento um cariz festivo e um movimento extra, onde se requer presença.
Uma logística irrepreensível que proporciona as melhores condições a todos aqueles que espreitam o ensejo para fazer uns trocos. São pessoas individuais e colectivas que coabitam o mesmo cenário, com a particularidade de serem oriundos da freguesia e que têm o compromisso de não repetirem a mercadoria exposta, dando uma maior variedade comercial ao mercado.
Para os que não conhecem, estão convidados a comparecer, na certeza porém que irão ‘deliciar’ os egos e levar uma recordação de São Roque.
Uma data a não esquecer… o primeiro Domingo do mês.