A freguesia de São Gonçalo assinala hoje mais um aniversário, mas as comemorações já começaram no passado fim-de-semana, com o Mercadinho Especial de Aniversário, momento enriquecido com uma sopa de trigo comunitária e muita animação musical. Logo à tarde, pelas 18 horas, haverá missa na Igreja Paroquial e no próximo Sábado, como já vem sendo hábito, terá lugar o torneio de futebol que conta com a participação de muitos populares, pelo que se congratula Paulo Bruno Ferreira. Segundo o presidente da Junta, desde que em 2013 o seu executivo tomou posse, tem havido um esforço por envolver as instituições locais, em todos os momentos da freguesia. De entre essas instituições destaca o Clube Desportivo 1.º de Maio, a Associação Sociocultural da Fonte, o Clube Escola o Liceu ou a Associação Nuvem Aquarela, entidades com as quais foram, de resto, celebrados protocolos de cooperação.
No que toca a problemas, Paulo Bruno Ferreira aponta a carência de transportes públicos nas zonas altas para o centro da freguesia como um dos mais relevantes no que toca à mobilidade. E dá o exemplo dos moradores dos sítios de São João Latrão, Salões, Pedras, Fonte e Boa Nova, que para se dirigirem à Junta de Freguesia têm de ir ao Centro e apanhar outro autocarro. Da lista de aspectos negativos faz também parte o encerramento da Estação dos CTT, em Junho de 2013, que causa grandes transtornos a uma população já envelhecida e que o actual executivo pretende reverter.
Já da lista de projectos para o futuro próximo consta a requalificação do centro da freguesia, intervenção que terá o apoio fundamental da Câmara Municipal do Funchal, embora reconheça a dificuldade em criar uma centralidade, muito por força dos ‘cortes’ impostos, primeiro, pela Estrada do Aeroporto, e depois, pela Via Rápida.
Pese embora essas limitações, o presidente da Junta destaca o empenho de toda a sua equipa em “continuar a trabalhar junto da população, ouvindo as pessoas e contribuindo para o bem-estar de todos, através da resolução ou minimização dos problemas existentes, quer a nível social, quer a nível das infraestruturas”, disse-nos.