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Sobre qual chuva falam as fontes?

24 Maio, 2019 às 18:07
Renato Brito

Renato Brito

De que fontanários lembram-se os Millennials?
De que água da nascente se fazem as lembranças a sério?

Lembrei-me da fonte, aliás, das fontes, sim daquelas, de todas aquelas que encontrava pelo caminho. “Vamos à fonte” – dizia eu.
Lembro-me daquela fonte e sim é dessa que irei falar – daquela fonte na subida para a catequese. Era de paragem obrigatória! Deus nos livrasse faltar àquela bica de latão (acho que era de metal mesmo) antes de ir para a catequese. Ainda hoje não sei se o frenesim era para ver quem conseguia abrir a torneira primeiro; não sei se era para ver quem aquecia as mãos com a “primeira-água-quente” ou se por outra razão qualquer. Sei que mesmo sem noções de aquecimento global respeitava-mos aquela água como se uma conta facebook tratasse.
Não sei se era o medo de que saltasse uma lagartixa pelo cano abaixo (sim, elas
apareciam de repente não fazíamos ideia de onde) ou se seria a magia e a nostalgia,
– a de hoje!

Não sei se era o medo de que saltasse uma lagartixa pelo cano abaixo (sim, elas apareciam de repente não fazíamos ideia de onde) ou se seria a magia e a nostalgia, – a de hoje!

Estive nesse fontanário ontem à tarde e entre muitas passagens e miragens, também em outros chafarizes, fico pensando o que será que se passa com eles? Não sei como se perde no tempo aquilo que o tempo sem querer desgasta como se de uma coisa normal tratasse?
Vamos perdendo memórias, físicas até, em vez de as preservar? Vejo que cada vez mais existem fontes a serem engolidas por vegetação e a se degradarem como se tampouco fossem importantes existir. Talvez afinal o sejam, talvez devêssemos (eu não mas quem dirige as freguesias) olhar pelas nossas fontes, cuidar delas antes que se apaguem no tempo.
-Se ninguém as consegue admirar nunca ninguém as conseguirá perpetuar (e vice-versa)
– É urgente cuidar.
Os sinais da modernice não devem apagar a história das gerações.
O garrafão de água nunca respingará como uma fonte e nunca terá a memória que esta fonte tinha e que outras terão por aí.
Esta ainda continua lá, quase intacta, e neste Natal até serviu de base para um presépio na minha freguesia. Alguém lembrou-se. Alguém do Campanário não a esqueceu! Obrigado.
Um dia destes tenho de escutar o ranger da torneira, novamente!
Será que ainda corre água?

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