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Franco rebate acusações e diz que Fachos dispensam “senhorio”

9 Julho, 2020 às 6:10

A candidatura desta tradição secular tem causado atrito entre a Paróquia e a Câmara, com aquela a chamar a si a ‘posse’ do bem cultural popular. Foto DR

Os fachos continuam a dar que falar em Machico. Tal como o ‘Diário das Freguesias’ noticiou hoje, o Cónego Manuel Martins, pároco de Machico, tem vindo a criticar a postura assumida pela Câmara liderada por Ricardo Franco, na sequência da candidatura dos fachos apresentada pela autarquia ao concurso  ‘7 Maravilhas da Cultura Popular’. Em comunicado, o presidente da Câmara considera “falso” o que tem sido dito pelo referido sacerdote.

“A Câmara Municipal de Machico refuta, veementemente, as acusações do Sr. Cónego Manuel Martins e devolve-lhe na íntegra as considerações deselegantes e incompreensíveis para com o Município de Machico. É completamente falso aquilo que o Sr. Cónego anda a propalar nas missas e agora na Comunicação Social acusando esta Câmara de querer apoderar-se da tradição dos Fachos.”, podemos ler na nota enviada à nossa redacção.

O presidente da Câmara adianta ainda que estamos perante “uma acusação ridícula e descabida, pois o único objectivo desta autarquia, com a candidatura dos Fachos às ‘7 Maravilhas da Cultura Popular’ é o de promover, divulgar e elevar o património cultural e imaterial do concelho de Machico. Um património que não é da Câmara, não é da igreja, nem da Casa do Povo ou da Junta de Freguesia, mas sim de todos, do Povo!”, recusando que este património, em pleno século XXI possa ter “senhorios”.

Além disso, o edil reafirma que “é falso que o Município de Machico queira tirar seja que dividendos, lucros, louros ou vantagens forem porque não faz qualquer sentido, nem é esse o objectivo. Bem pelo contrário, todo o investimento nesta iniciativa é do Município. Nem tudo tem de ter fins materiais! Porque o trabalho que a Câmara de Machico desenvolve, seja na área cultural, recreativa, social, desportiva, etc… só tem uma finalidade: a exaltação e valorização daquilo que é de toda uma comunidade que se chama Machico”, sustenta Ricardo Franco na mesma nota.

A postura adoptada pela Câmara de Machico, é, segundo afirma, “um dever e um atributo constitucional”, permitindo, desta forma, “contribuir para o enaltecimento e o impulsionamento dos patrimónios locais”. Não aceita, por isso, trabalhar apenas em prol de alguns grupos, pois “o propósito de uma autarquia é o de trabalhar em prol de todos”, descartando quaisquer “individualismos ou egoísmos”.

Dando como exemplo dessa postura a favor do todo que é Machico, Ricardo Franco aponta a candidatura a fundos comunitários apresentada pela autarquia que lidera da concepção e divulgação do documentário ‘Fachos – Uma Tradição Secular’, em 2018, um pouco na mesma linha do projecto que agora reveste esta candidatura Às ‘7 Maravilhas’, procurando “divulgar e promover este mesmo património e tradição”. Achando curioso que nessa altura nada tenha sido contestado, o presidente da Câmara deixa claro que “não tem sido a Câmara Municipal de Machico que tem andado de costas voltadas para o povo e para as instituições”, elencando outras situações: “Não foi a Câmara ou este executivo municipal que mandou virar as costas da imagem de Nossa Senhora de Fátima à Igreja e paroquianos da Ribeira Seca, em 2010; não foi a Câmara ou este executivo municipal que virou as costas à Banda Municipal de Machico impedindo esta instituição centenária de participar nos arraiais da paróquia de Machico; não foi a Câmara ou este executivo municipal que virou as costas à elevação de D. Tolentino Mendonça a Cardeal e que é hoje uma das maiores figuras da actualidade, como inexplicavelmente fez o Sr. Cónego Martins, bem como não foi a Câmara ou este executivo municipal que virou costas aos elementos do grupo coral que actuava nas missas presididas pelo Sr. Cónego; etc!…”.

“A Câmara Municipal de Machico nunca interferiu nem vai interferir com a actividade da igreja, porque respeita a independência das instituições sejam elas quais forem”, diz em jeito de conclusão, não deixando, contudo, de evidenciar que “também o Município de Machico não aceita estar refém de outras entidades”. E quanto à acusação de o Município estar a cumprimentar com o chapéu alheio, “nada mais incongruente e delirante, pois o chapéu a que se refere é o de todo o povo de Machico que esta edilidade tem a honra de representar, em todas as circunstâncias”, diz Franco. “Agora, esperemos que o objectivo ressabiado do Sr. Cónego Manuel Martins não seja o de boicotar a candidatura dos fachos às 7 Maravilhas…, que só os Municípios e as entidades culturais podem formalizar”, remata, dizendo que “a Câmara Municipal de Machico é que lamenta que o Sr. Cónego utilize o púlpito da Igreja para manipular os fiéis e proferir ataques inqualificáveis de ódio e difamatórios a esta instituição municipal, não honrando desta forma o seu ministério”.

O concurso parece estar ‘ao rubro’, pelo menos em Machico, se é com expectativa que são aguardados os resultados das votações. De referir que, além dos Fachos, a Madeira tem a concurso outros seis bens, a saber: o bordado Madeira, as bonecas de massa, o bailinho da Madeira, as casas típicas de Santana, a Noite do Mercado do Funchal e os tapetes de flores.

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