
O presidente da Junta de Freguesia do Imaculado Coração de Maria, Pedro Araújo, reuniu-se, ontem, com a moradora Tânia Fernandes para delinear as bases do novo projeto “Freguesia que Lê”, uma das várias apostas do mandato 2025-2029.
A iniciativa, prevista para arrancar em 2026, pretende fomentar hábitos de leitura e partilha de conhecimento entre crianças, jovens e seniores, transformando a leitura num elemento central de convivência, cultura e cidadania ativa.
Natural do Funchal e residente no Imaculado, Tânia Fernandes é uma reconhecida investigadora, autora e divulgadora na área da leitura e da educação, com um percurso académico notável e um profundo envolvimento na promoção da literacia.
Doutorada em Ciências da Educação pela Universidade do Minho, autora de obras como “Ensinar a Ler… Um Guia com Estratégias”, “Ferramentas para o Ensino da Leitura” e “Letras Saltitonas”, a investigadora traz ao projeto um valioso contributo técnico e científico.
O projeto “Freguesia que Lê” insere-se no Eixo +Vivo e +Cultural do programa autárquico 2025-2029 e reflete a visão da Junta em posicionar-se como um polo cultural e educativo local, promovendo a leitura como instrumento de conhecimento, inclusão e participação social.
A iniciativa propõe uma abordagem comunitária e intergeracional, envolvendo escolas, famílias, associações e instituições locais, através de ações públicas e acessíveis que valorizem a cultura escrita e o prazer de ler.
Entre as ideias em análise estão maratonas de leituras, concursos de microcontos, bibliotecas itinerantes, sessões de leitura comunitária e atividades no Espaço Geração Imaculado, espaço dinamizado pela Junta que conta já com uma minibiblioteca.
A diversidade das propostas permitirá adaptar o projeto às diferentes faixas etárias e perfis de leitores, garantindo que todos, desde os mais novos aos mais velhos, possam participar ativamente neste movimento cultural de proximidade.
A Junta de Freguesia do Imaculado Coração de Maria reconhece o “Freguesia que Lê” como um projeto de elevado mérito cultural e social, plenamente alinhado com o seu compromisso de promover uma freguesia mais participativa e culta.
Para Pedro Araújo, esta será “uma oportunidade de unir gerações em torno do poder transformador da leitura”, reforçando o sentido de comunidade, o orgulho local e o valor da aprendizagem contínua.