Tal como já vinha acontecendo ao longo dos últimos anos, a Junta de Freguesia de Gaula pretende dar continuidade à recuperação do património da freguesia. Quem nos assegura essa intenção é Élvio Sousa, presidente da Junta, que revela fazerem parte do plano de acção para 2019 algumas intervenções com esse objectivo, nomeadamente a recuperação do fontanário do Sítio da Fonte, à base de cantaria vermelha, destruído também há cerca de vinte anos.
Estas declarações surgem na sequência da finalização das obras de recuperação do fontanário da Achada de Cima, junto à estrada regional padre Alfredo Vieira de Freitas, que havia sido destruído há pouco mais de trinta anos e que é agora devolvido à população para seu usufruto.
Trata-se de um fontanário em alvenaria, cujo elemento de maior relevância é, precisamente, um azulejo pintado à mão, na nacionalidade azul sobre esmalte branco, onde figura o orago de Nossa Senhora da Graça, fazendo deste fontanário o único da actualidade com um azulejo religioso.
A par desta recuperação, destacamos a reconstrução de lavadouros públicos, com início em 2016, alguns de autoria de Chorão Ramalho.
Refira-se que num trabalho conjunto com o Município de Santa Cruz, a Junta de Freguesia de Gaula, a par das demais freguesias do concelho, levou a cabo um trabalho de levantamento do património imóvel existente, com vista à sua divulgação e promoção, bem como restauro ou recuperação, sempre que necessário.
Acresce mencionar que, de acordo com Élvio Sousa, “Gaula é das freguesias que mais se destaca pela componente do património cultural edificado ligado à agua”, dando como exemplo da rede de percursos pedonais que formam a ’Rota da Água’.