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8 Novembro, 2018 às 6:12
sandra araújo

Sandra Araújo

As auroras já nasciam com cores outonais, como quem vai ao roupeiro e faz trocas das vestimentas frescas para aquelas que no calor da lareira aquece-nos a alma.

As folhas deixavam pingar as gotas de orvalho que durante a noite iam fazendo a limpeza devagarinho e sem esquecer nenhum cantinho.

O Santo da Serra acordava assim… com cores quentes do sol, que sempre iam furando uma ou outra nuvem… ou então, de ora em vez, ralhava bem no alto a ver se o nevoeiro o deixava tocar no planalto com um pequeno raiozinho.

O brilho das folhas em conjunto com o sol dá sempre a sensação que Santo António andou a noite toda nas limpezas para acordar as gentes com a “cara lavada”.

Naqueles dias quem não ia ter descanso eram os peros… iam ser apanhados, pisados, esmagados e no final iam dar vida à sidra…

Mal o galo cantava, as chaminés começavam a cuspir fumo que se ia desfazendo pelo ar… as luzes iam-se apagando… os gatos vinham espreguiçar-se e os cães ladravam a dar os bons dias.

Naqueles dias quem não ia ter descanso eram os peros… iam ser apanhados, pisados, esmagados e no final iam dar vida à sidra… ainda ia demorar uns meses a tomar gosto… mas dentro das pipas ia hibernar, mudar a sua cor, o seu sabor e no final, fresquinha ou aquecida a sidra sabe sempre bem.

A Natureza tem destas coisas fantásticas… tudo leva o seu tempo… e no Santo da Serra é tempo de parar… apreciar… respirar… Viver!

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