Os trabalhos de recuperação de dezoito dos vinte e dois fontanários que se distribuem pela freguesia da Calheta começaram há quase dois meses e deverão continuar ainda durante mais algum tempo.
Neste momento, já está praticamente concluída a intervenção em seis dessas estruturas, estando em vias de ficarem concluídos os trabalhos nas fontes de São João de Brito, no sítio do Salão, e Nossa Senhora das Preces, no Lombo do Brasil. Quem dá conta do andamento das obras é Antero Santana.
O presidente da Junta refere que “a intervenção a realizar em cada fontanário é variável, pois em alguns casos temos de recuperar a estrutura propriamente dita, noutros basta fazer pequenos arranjos e uma pintura nova”. Por esse motivo, é difícil apontar uma data para a conclusão do projecto de valorização do património, sendo certo que chegará a todos os sítios.
Dos trabalhos feitos, destaque para a recuperação e alinhamento da estrutura dos fontanários, muitos deles construídos a meados do século passado; a recuperação das pias, sendo substituídas as de betão por cantaria; pintura; colocação de um painel de azulejos pintados à mão, alusivos à génese ou dedicação do fontanário.
Conforme revelou Antero Santana ao ‘Diário das Freguesias’, a execução deste projecto “recorre apenas a dinheiros da própria Junta”, em parte “graças à verba disponibilizada pela Câmara Municipal da Calheta, no âmbito do protocolo existente com todas as Juntas do concelho”, adiantou.
Refira-se que, este ano, a Câmara transferiu para a Junta da Calheta 14 mil euros, de modo a fazer face às responsabilidades que são, também, transferidas para o poder local. Esta verba foi recentemente reforçada com pouco mais de 5 mil euros, de modo a que a Junta possa responder às necessidades emergentes da população, na sequência da pandemia causada pela Covid-19.