O presidente da Junta de Freguesia da Fajã da Ovelha, Gabriel Neto, fez chegar, por escrito, à Câmara Municipal da Calheta uma informação onde dá conta de diversas situações anómalas que se verificam naquela localidade da zona Oeste.
De entre os problemas abordados, destaque para os aspectos relacionados com a água de rega, com o fecho de caminhos públicos em espaço florestal e com a ocupação de terrenos públicos e privados no sítio da Lombada dos Marinheiros, mais concretamente na zona das Pedras Ruivas, das Roçadas e do Salto, todas na Fajã da Ovelha e ligadas a um projecto de reflorestação que considera ambicioso.
O autarca avançou com um email dirigido a Carlos Teles após ter recebido várias reclamações da parte de residentes na freguesia que se mostram indignados, em especial dos diversos proprietários dos terrenos localizados nas zona acima mencionadas.
Mostrou, também, alguma preocupação com uma situação relativa a terrenos públicos, que são propriedade do Município da Calheta, logo comunitários e que importa salvaguardar.
O autarca disse ao ‘Diário das Freguesias’ que era seu dever, como presidente da Junta, comunicar a quem de direito, a necessidade de resolução dos problemas da população da Fajã da Ovelha.
Na mensagem enviada solicita esclarecimentos, além de pedir uma análise mais detalhada às diversas situações relacionadas com o projecto em questão.
Revelou, ainda, ter solicitado à Câmara da Calheta uma tomada de posição, além da urgência de colocar em prática as devidas providências relacionadas com a destruição da propriedade privada e pública, uma vez que, no caso dos bens públicos, destinam-se a usufruto das populações e de todos os calhetenses.
Gabriel Neto salientou que já tinha alertado para estes problemas em várias reuniões da Assembleia Municipal da Calheta.