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Luto parental: política(s) para pessoas

20 Dezembro, 2021 às 10:52

Hugo R. Fernandes

Há dores inimagináveis. E nem precisam de o ser. Até porque o conceito de dor e o sofrimento que dela resulta, têm uma diversidade de causas e manifestações, que carecem de um olhar especializado e humanista.

A tomada de decisão em aumentar até 20 dias o período de luto face à perda de um(a) filho(a), sob um ponto de vista legal, embora seja uma medida também ela relativa, face à complexidade de um processo de luto, é matematicamente mais justa e humanizada, pelo menos na tentativa legal de dignificar a dor e o sofrimento de quem perde alguém que se idealizou continuar o legado.

Não existem processos de luto nem mais fáceis, nem mais difíceis. Como qualquer outro processo de perda e de sofrimento, todos eles exigem não apenas “tempo”, como se reflete muitas vezes ao nível do senso-comum, mas sobretudo “matéria”. Isto é, sofrimento, carregado de sentimentos e emoções variadas e naturalmente oscilantes, que num contínuo vão carecer de re-significações, de relações, de equilíbrios e de desequilíbrios, de vazios… Um processo de luto, em qualquer circunstância, será sempre uma passagem vital de um estado a outro. Onde nada fica como era antes. Nada do que quebra volta a ser não quebrado. Algumas peças viram “arte”. Outras “lixeira”. E na dimensão humana não é muito diferente, ainda que num sentido figurativo, naturalmente.

A ajuda especializada cumpre um papel exclusivo e fundamental. Nesta matéria a legislação introduz pontos positivos, nomeadamente o direito a solicitar acompanhamento psicológico em serviço do Serviço Nacional de Saúde, previsto na lei agora aprovada. É precisa a replicação desta visão noutras matérias, uma vez que a própria Direção Geral da Saúde, reconhece naturalmente a saúde mental como “componente fundamental e parte indissociável do bem-estar, com impacto considerável no funcionamento dos indivíduos”.

Psicólogos e psicólogas, para além de um papel exclusivo e preponderante para o sucesso da saúde psicológica e da realização humana, têm feito por merecer uma direção política séria que lhes reconheça tal papel central na avaliação e intervenção especializada em todos os contextos socioprofissionais e ciclos de vida. O reforço dos serviços de psicologia no SNS ou investimento na prevenção dos riscos profissionais de natureza psicossocial, a sua presença na tomada de decisões políticas, são alguns exemplos.

Esta decisão política, em matéria de lei laboral, é um passo, entre muitos que podem ser dados com vista à continua melhoria da humanização do trabalho. A gestão do luto parental, na conciliação vida pessoal e familiar com o trabalho, é naturalmente um fator psicossocial que pode acarretar um desencadeante complexo e que deve, por isso, ser acautelado. Que se mantenha a tendência.

 

Hugo R. Fernandes (Psicólogo)

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