• Madalena do Mar
    • Calheta
      • Arco da Calheta
      • Calheta
      • Estreito da Calheta
      • Fajã da Ovelha
      • Jardim do Mar
      • Paul do Mar
      • Ponta do Pargo
      • Prazeres
    • Câmara de Lobos
      • Câmara de Lobos
      • Curral das Freiras
      • Estreito de Câmara de Lobos
      • Jardim da Serra
      • Quinta Grande
    • Funchal
      • Imaculado Coração de Maria
      • Monte
      • Sé
      • Santo António
      • Santa Luzia
      • Santa Maria Maior
      • São Gonçalo
      • São Martinho
      • São Pedro
      • São Roque
    • Machico
      • Água de Pena
      • Caniçal
      • Machico
      • Porto da Cruz
      • Santo António da Serra
    • Ponta do Sol
      • Canhas
      • Madalena do Mar
      • Ponta do Sol
    • Porto Moniz
      • Achadas da Cruz
      • Porto Moniz
      • Ribeira da Janela
      • Seixal
    • Porto Santo
      • Porto Santo
    • Ribeira Brava
      • Campanário
      • Ribeira Brava
      • Serra de Água
      • Tabua
    • Santa Cruz
      • Camacha
      • Caniço
      • Gaula
      • Santa Cruz
      • Santo António da Serra
    • Santana
      • Arco de São Jorge
      • Faial
      • Ilha
      • Santana
      • São Jorge
      • São Roque do Faial
    • São Vicente
      • Boa Ventura
      • Ponta Delgada
      • São Vicente
‘Diário das Freguesias’ já está on line
31 Janeiro, 2018
Madalena do Mar e … das Musas
30 Maio, 2018

A minha Madalena do Mar

21 Fevereiro, 2018 às 11:10
Rufino Nascimento

Rufino Nascimento

Julho de 1959.

Quatro miúdos em idade pré-escolar argumentam sobre quem afinal já sabe nadar. Sorrisinho malandro, reafirmo: já sei nadar!

Resposta: só acredito se mergulhares no cais!

Vamos, vou mergulhar!

Chegados ao cais, contemplo aquela água transparente; aponto para um pequeno cardume; vêem-se tão bem os peixes e, lá no fundo, pedras e areia…. Sabia que era ali que se fazia o teste mas, na hora da verdade, a coisa ‘fia fino’! São mais de 3 metros de profundidade, pelo que não há modo de se apoiar. Desço alguns degraus, olho para os meus amigos, encho-me de coragem, respiro fundo e salto de pés para a água limpa, transparente, que permitia ver os peixes e aquele fundo do mar…

Meia hora depois, deixámos o cais todos emproados: já sabíamos nadar!

Julho de 1975.

Com o Luís B…, ‘máscara’ colocada, respirador testado, ‘armados’ com a fisga, mergulhámos no mar da Banda de Além e nadámos na direcção poente. A água transparente permitia-nos em algumas horas apanhar uma boa dúzia de polvos, lapas de encher a palma da mão e caramujos ‘rabo de telha’! Que prazer tremendo nadar e mergulhar naquela água límpida!

Que razões levarão os que detêm o poder político a ignorar o impacto ecológico brutal que aquele surripiar de inertes tem na fauna e flora da ribeira e da orla costeira, nos restaurantes, na pesca, no lazer, a que acresce o deslizar de terras que aflige os proprietários das encostas da ribeira?

Julho de 2015.

Pai, não dá para mergulhar … a água do mar está castanha… diz o meu filho mais novo. Tínhamos acabado de trabalhar nas bananeiras sob um sol abrasador, pelo que aquele banho ia saber que nem um rebuçado. O mar está como um lago há mais de uma semana! Como é possível!? É sempre o mesmo, há anos: nem no Verão se consegue tomar banho em água limpa! O porquê estava lá mais a poente: os “donos disto tudo” há anos que, na foz da ribeira, lavam terra para daí obterem areia (fotos). E não há modo de pararem com o crime ambiental. Falo com as pessoas e o olhar expressa desânimo. E agora não é nada – afirmam –  há alguns anos eram mais de cem camiões por dia. A vergonha, diz outro ainda, é que nem retribuíram com um cêntimo para a freguesia.

Uma fortuna desenterrada, uma ribeira esventrada, o mar enlameado!

Que razões levarão os que detêm o poder político a ignorar o impacto ecológico brutal que aquele surripiar de inertes tem na fauna e flora da ribeira e da orla costeira, nos restaurantes, na pesca, no lazer, a que acresce o deslizar de terras que aflige os proprietários das encostas da ribeira?

Parem com a extração de inertes na ribeira e no calhau junto à sua foz!

Devolvam o azul ao Mar da Madalena!

Defendo que a orla marítima da Madalena do Mar seja classificada como Área Marinha Protegida. Não, como área de proteção total, mas num regime que permita o lazer e a pesca artesanal, em que o Planeamento Espacial Marítimo/Marinho vise “equilibrar a procura de desenvolvimento com a necessidade de proteger o ambiente, e de providenciar resultados sociais e económicos de uma forma aberta e planeada.” (Carlos Andrade in http://edicao.dnoticias.pt/hemeroteca/all/2017-04-16–2017-04-16).

Veremos o que dizem os candidatos em eleições vindouras.

Nota final: este não é o texto que gostava de ter escrito. Mas, face à longevidade de tamanha desgraça, denuncio-a e proponho uma solução.

É um fartar vilanagem: seis camiões e duas retroescavadoras!
Share

Publicações relacionadas

15 Janeiro, 2019

Madalena do Mar e as questões da saúde


Ler mais
30 Maio, 2018

Madalena do Mar e … das Musas


Ler mais
31 Janeiro, 2018

‘Diário das Freguesias’ já está on line


Ler mais

Eventos

Últimas

  • Junta de Freguesia de São Pedro realiza viagem e promove convívio entre moradores
  • Junta do Imaculado assinalou Dia da Criança nas escolas locais
  • Grupo de Folclore da Casa do Povo de Gaula em intercâmbio na Azambuja
  • Junta investe em habitação, agricultura e requalificação de trilhos
  • Exposição lúdica da Associação Ornitológica da Madeira em São Roque
Copyright © 2018 Empresa Diário de Notícias, Lda. Todos os direitos reservados.