A freguesia da Madalena do Mar assinala, hoje, o seu 436.º aniversário.
Para as 19h está agendada a Eucaristia na Igreja da localidade, seguindo-se a deposição de uma coroa de flores junto ao Busto do Comendador Manuel Correia, primeiro emigrante madeirense na Austrália, numa singela homenagem que é feita a todos aqueles que tiveram de sair da sua terra natal à procura de uma melhor qualidade de vida.
A sessão solene terá lugar no Salão Paroquial e contará, além de todo o executivo da Junta de Freguesia e os membros da Assembleia da Freguesia, contará com a presença de Fernanda Cardoso, Vice-presidente da Assembleia Legislativa, Pedro Ramos, Secretário Regional da Saúde, em representação do Governo Regional, e a presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol, Célia Pessegueiro.
Depois das cerimónias protocolares, haverá um pequeno convívio para a população da freguesia.
Em jeito de antevisão daquele que será o seu discurso neste primeiro aniversário em que está à frente dos destinos da freguesia da Madalena do Mar, Ivo Ribeira refere que os objectivos para este mandato é manter o trabalho que até aqui vinha sendo concretizado pelo executivo anterior, procurando dar resposta às necessidades mais prementes da população.
Quando questionado sobre os principais problemas que afectam a população desta localidade do concelho da Ponta do Sol, onde a agricultura tem um peso preponderante na economia, realça a fraca aposta no turismo e o pouco desenvolvimento que se nota nesse âmbito, bem como a grande vaga de emigração que tem levado a população mais jovem a abandonar a freguesia.
Numa apreciação das consequências que a abertura do túnel da Via Expresso entre a Ponta do Sol e a Calheta, Ivo Ribeira diz que “ainda é cedo para qualquer análise do reflexo na economia local”, ainda assim, destaca que agora a marginal da Madalena do Mar está mais segura, já que a maioria dos automóveis que circulavam de e em direcção à Calheta foram desviados para esse novo acesso rodoviário.
Perspectivando o futuro, o presidente da Junta não deixa de frisar a necessidade de investimentos públicos ou privados ao nível do turismo.