As razões que motivaram o ‘chumbo’ no Orçamento
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É gasolina para a fogueira. “O presidente da Junta de Freguesia [São Gonçalo] é um mentiroso compulsivo”, é desta forma categórica que o vogal e autarca do CDS reage às declarações e ao ataque de Tiago Freitas por ter visto o centrista furar o acordo de coligação chumbando o orçamento na passada sexta-feira, surpreendendo todo e todos.
António Jorge Pinto considera que o facto é que a 26 de Setembro de 2021 a população de São Gonçalo elegeu uma coligação de dois partido, PSD e CDS, “mas desde a noite da vitória eleitoral que, em total desrespeito pela decisão dos eleitores da Freguesia, o presidente da Junta tem tido um comportamento pueril que atenta contra a dignidade do vogal do CDS e revela um profundo desrespeito pela instituição CDS”.
E vai mais longe: “Numa coligação há deveres e direitos entre pares. Os factos e não os joguinhos, as mentiras e a retórica mostram quem não tem cumprido em São Gonçalo
diz que “não é verdade” que o social-democrata tenha cumprido a lei do dever de audição prévia dos membros eleitos que não integram o executivo da Junta na preparação dos orçamentos e planos. “Na única reunião convocada para supostamente preparar o Orçamento, o que fez foi entregar ao vogal do CDS uma proposta de Orçamento, já na forma consumada e sem sequer se dignar indagar se o partido que represento pretendia ver consagrado no documento algumas das suas propostas”.
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