Marcelo Gouveia
Marcelo Gouveia
Estamos na Primavera, numa sintonia perfeita entre uma natureza colorida e uma temperatura mais amena, convidando para uma ida à esplanada para iniciar o warm up para o verão.
Uma das épocas mais alegres do ano para as famílias, mas no entanto, existem circunstâncias que não conseguimos contornar, como é caso do infortúnio recente que abalou a tranquilidade que se requeria nesta época alegre e o qual não conseguimos ficar indiferentes, levando à “transposição” de alguns visitantes da nossa Madeira, para o outro lado da “barricada”. Aqui, aproveito para prestar a minha sincera e sentida solidariedade às famílias enlutadas e em poucas palavras, gostava, também, de homenagear todas as equipas de salvamento e logística que numa corrida desenfreada, demonstrando uma vez mais, a excelência na capacidade de intervenção rápida e eficaz, bem como, de uma exímia resposta às necessidades subsequentes, com o intuito de minorar as consequências.
Já o poeta russo Vladirmir Maiakóvski dizia “Não é difícil morrer nesta vida, viver é muito mais difícil” e como os acontecimentos são efémeros, temos que dar continuidade ao “projeto” da vida e os que cá ficam serão os seus interpretes.
E a propósito de projetos, no mês de abril e na minha freguesia, decorreram algumas iniciativas alusivas à Primavera. Pois, nos passados dias 26 e 28 de abril, foi para o “palco” o concurso de Arte Floral com a participação de instituições e de candidatos individuais.
Repetindo o sucesso de edições anteriores a atratividade deste evento torna-o mais concorrido e de qualidade recomendada, numa excelente organização conjunta da Casa do Povo com a Junta de Freguesia de São Roque.
Na manhã de sexta-feira do dia 26, na área circundante ao Miradouro de São Roque encheu de crianças que colocaram uma flor de esperança no Muro da Alegria, um muro diferente, sem limites e fronteiras, construído a preceito e que não separa nem divide, mas sim, une e transmite a beleza e a cor, deixando os jovens e os adultos estarrecidos e preparados para a foto da praxe.
Depois de galaneado, este muro “permeável” aos terrenos, proporcionou a todos os presentes uma imagem agradável ao olhar e mais um “monumento” na freguesia, a visitar.
Enquanto isso, no domingo seguinte, ou seja, no dia 28 de abril, os candidatos ao melhor arranjo, foram “espicaçados” na sua criatividade. Dispuseram de um espaço próprio para dar asas à imaginação e criaram exemplares que foram avaliados por um júri.
No decorrer desta competição, a igreja “abriu” as portas para mais uma atuação da conterrânea Orquestra de Bandolins da Madeira que engrandeceu o evento florístico e fez vibrar uma plateia atenta.
Uma ideia gira, num dia diferente de uma época bonita e doce que coloca a fasquia alta para as calorias que se acumulam ao saborear as guloseimas que a vizinha insiste em dar a provar.