“Não contem connosco para servir de arma de arremesso político”. É assim que o coordenador da ANAFRE reage à exigência dos cinco presidente de Junta de Freguesia eleitos pela Coligação Confiança. Celso Bettencourt socorre-se do Regulamento das Delegações para rejeitar “tomar posições ou emitir opiniões políticas, pois nenhuma das nove alíneas do referido artigo nos dá essa competência”.
As Delegações existem para “servir de elo de ligação entre o Conselho Directivo da ANAFRE e as Freguesias associadas, para divulgar e dinamizar a nível regional a actividade” tendo remetido o conteúdo para o presidente da ANAFRE, Jorge Veloso que concorda que “não devemos formular opiniões ou tomar posições políticas relativamente a estas matérias, são opções governativas tomadas com base na autonomia do Governo Regional, em realizar protocolos de cooperação com quem bem entender”.
O autarca câmara-lobense diz que interessa à ANAFRE “é conseguir o aumento de 2% para 2,5% do FFF já em 2022, representando um acréscimo de 25% desta verba do estado para as juntas de freguesia”.