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Ilha, um lugar encontrado
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Mais do que se por em bicos de pés

27 Dezembro, 2018 às 7:45
antonio_trindade

António Trindade

A Casa do Povo da Ilha voltou a distinguir-se recentemente marcando a agenda cultural da Região com a XXIVª Semana Cultural.

São 24 edições de descentralização, de trocas de opiniões e de democracia cultural, onde, a partir de umas das freguesias mais peculiares do mundo rural madeirense, o ecletismo dos temas em foco, foram potenciadores do desenvolvimento local e de alerta para novas ideias e desafios em diversos domínios.

A edição deste ano não ficou atrás, e o tema central “Património, caminho para o impulso económico” serviu de mote para desafiar novas ideias e projetos exequíveis, com potencial para gerar oportunidades e valor económico. Resumidamente passo a enunciar as mais relevantes:

Campismo de luxo

É uma ideia bem adaptável às localidades rurais e pitorescas da Região, porque assume a perfeita simbiose entre a experiência natureza e o conforto. Enquanto não chegam outros tipos de empreendimentos turísticos à Ilha, o campismo de luxo pode ser o clique necessário. Esta forma de turismo enquadra-se perfeitamente no segmento das experiências sensoriais da localidade.

Dinamização turística pela população sénior

Uma sociedade só é inclusiva se todos tomarem parte dela ativamente, e nesse âmbito há que fomentar programas que possam potenciar os conhecimentos e saberes da população sénior como valor acrescentado para o sector do turismo.

Numa perspetiva de oferecer o que é genuíno e característico das localidades, os mais velhos podem ocupar um lugar de destaque. Neste âmbito, chegou a hora da implementação prática do projeto piloto “O Nosso povo, a nossa marca”, promovido pela casa do povo da ilha.

Porque a verdadeira dimensão de cada semana cultural está sempre nos pós evento, caberá aos intervenientes e aos participantes contribuir para materializar verdadeiramente o que foi lançado e refletido nesta edição.

Cooperação institucional

Um dos grandes obstáculos ao desenvolvimento das pequenas localidades e de algumas áreas sectoriais tem sido a falta de espírito cooperativo/”coopetitivos”, reconhecendo este método de agrupamento mais vantajoso e com melhores resultados. Na Semana Cultural foi, mais uma vez, levantado esse desafio. Há que aproveitar o manancial existente, ao invés de haver superposições e de criar estruturas com os mesmos objetivos.

Juntos, todos podem ganhar. Utopia ou realidade caberá aos intervenientes passar das palavras aos atos.

Preservação das bibliotecas humanas

O acervo de literatura oral e tradicional na nossa terra é riquíssimo, no entanto é emergente que se registe muito rapidamente, dado que todos os dias desaparecem as fontes desse saber. As Casas do Povo são, pela sua índole, instituições que têm a responsabilidade de preservar o tradição popular e, para isso, é tempo de criar parcerias, nomeadamente entre estas instituições, as Universidades e as entidades que têm nos seus desígnios a cultura.

Que a Casa do Povo da Ilha possa dar o exemplo desencadeando um projeto piloto de âmbito científico sobre a recolha da literatura oral e tradicional, como já o fez nos projetos de juventude em ação e na edição do livro Plantas e Usos Tradicional nas memórias de hoje – Freguesia da Ilha.

Vinte e quatro edições de semanas culturais da Ilha é obra! Poderá não parecer, para quem não conheça a dimensão das mesmas, mas é de louvar pelo intercâmbio, pelas oportunidades e pela diversidade que tem sempre primado a iniciativa.

A Semana Cultural da Ilha não acontece simplesmente para alimentar egos e estatutos ou para alguns se colocarem em bicos de pés, porque se assim fosse não perduraria durante tantas edições.

Surgiu e continuará a realizar-se por paixão a uma terra e sempre com o intuito de contribuir para que a nossa cultura, nas mais diversas formas de expressão, seja capitalizada com o intuito de afirmar a terra e as gentes, como trunfos distintivos num mundo cada vez mais indiferenciado.

Porque a verdadeira dimensão de cada semana cultural está sempre nos pós evento, caberá aos intervenientes e aos participantes contribuir para materializar verdadeiramente o que foi lançado e refletido nesta edição.

Este evento cultural, feito sempre sobre a égide da qualidade e excelência, tem sido palco de uma profunda reflexão cultural, mas é sobretudo distinto porque, sempre que as condições o proporcionaram, as ideias têm sido colocadas em prática, que assim seja mais uma vez.

É este o ADN de um lugar há muito encontrado, que dá os seus passos e que tem dado provas que é possível dinamizar espaços culturais e promover cultura fora dos grandes centros.

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