A designação do caminho agrícola inaugurado na passada quarta-feira, no Jardim da Serra, tem gerado alguma contestação por parte dos moradores, face àquela que foi a decisão da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, depois de ouvida a Junta de Freguesia, de atribuir o topónimo de ‘Caminho dos Tis’.
As críticas surgem dada a necessidade de proceder à alteração da morada junto das diferentes instâncias, nomeadamente no que toca ao Cartão de Cidadão.
A questão foi levantada por alguns populares no dia da inauguração. Valentim Marcelino, presidente da Junta, fez questão de explicar às pessoas que dada a alteração da natureza daquela via, passando de vereda a caminho, haveria sempre a necessidade de proceder à mudança, independentemente do topónimo adoptado.
Conforme nos explicou o presidente da Junta, o nome ‘Caminho Agrícola das Romeiras’ foi adoptado apenas no âmbito da candidatura da empreitada a fundos do PRODERAM. “Numa altura em que o este arruamento estava apenas no projecto, havendo necessidade de dar um nome à empreitada, a Câmara resolveu chamar, e bem, de Caminho Agrícola das Romeiras, por se situar no sítio das Romeiras”, esclarece Valentim Marcelino. E para que não restem dúvidas, o autarca dá outro exemplo, o ‘caminho agrícola da Achada-Chote’, empreitada para a qual decorre, neste momento, o respectivo concurso, na ordem dos 2,6 milhões de euros. “Como se compreende não será designado de Caminho da Achada-Chote, nome escolhido pelo facto do mesmo ligar estes dois sítios da freguesia”, alega Valentim Marcelino.
Refira-se que o traçado do novo arruamento abrange parte da antiga vereda das Romeiras (troço entre o Caminho do Estreitinho e a Vereda do Afonso) e da vereda do Simão, desembocando no já existente Caminho dos Tis, que tinha uma extensão de cerca de 86 metros. Este último arruamento foi inaugurado em 2003, tendo o seu topónimo sido atribuído por deliberação camarária de 21 de Agosto desse mesmo ano.