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O custo da saúde psicológica no trabalho: Novos números, velhas tendências e quais decisões?

13 Fevereiro às 19:28

Desde o relatório de 2020, da OPP, sobre o Custo do Stresse e dos Problemas de Saúde Psicológica no Trabalho em Portugal, os gastos com a perda de produtividade por razões de Saúde Psicológica dispararam de 3.2 mil milhões para 5.3 mil milhões de euros, só considerando indicadores do setor privado. Se os desafios recentes comprovam a importância dos psicólogos e da intervenção psicológica em todos os setores da sociedade, parte das empresas e sobretudo o Estado, a par dos grupos parlamentares, parecem alheios à seriedade do tema. Esquecem-se que todos os dias, milhões de cérebros, e o deles próprios, operam em seu benefício. Que só as pessoas são o garante de existir de uma organização. Importa, por isso, olhar para os números, carregados de sofrimento humano e perdas económicas. Sobretudo numa altura em que se discute a Agenda para o Trabalho Digno. São precisas medidas concretas e legalmente previstas nesta matéria, num prognóstico de ganhos para todos.

Desde logo, a alteração da Legislação em matéria de Higiene e Segurança no Trabalho. É fundamenta criar a figura do Psicólogo do Trabalho, enquanto elemento indispensável para uma Saúde Ocupacional integrada e determinante para a promoção da saúde psicológica e bem-estar nos locais de trabalho. Dar ênfase à avaliação dos Riscos Psicossociais e a realização de planos de prevenção desses riscos, onde os psicólogos devem fazer parte, pelas respostas ímpares, dado o conhecimento científico e até pelo já existente reconhecimento legal em matéria de intervenção psicológica e dos atos psicológicos. Junta-se o investimento prioritário de verbas para estes fins, sobretudo em setores da Administração Pública e Privada em setores como o da segurança, da saúde e da educação.

Considerar critérios relacionados com a Saúde Mental e Bem-Estar no trabalho para majoração de verbas a atribuir em financiamentos às empresas no âmbito do Portugal 2030. E por fim, incluir indicadores em questões do Relatório Único, relacionadas com oportunidades de formação e desenvolvimento pessoal, avaliação de riscos psicossociais  e da promoção da saúde psicológica em contexto laboral.

Estas e outras medidas, algumas delas também dependentes de tomada de decisões responsáveis pelas administrações e gestão de empresas, são essenciais para garantir indicadores de retorno. Para tal, resulta investir em estratégias de promoção da saúde psicológica e de ambientes de trabalhos saudáveis. Pouco mais de 10% das empresas continuam essa aposta, com um retorno entre 1 e 13 euros, por cada euro investido nestas matérias. A tudo isto acrescem os benefícios indiretos na redução do presentismo e do absentismo. Também na morte prematura por razões de saúde psicológica. Em termos diretos, o Estado e a sociedade também poupam com a redução de gastos com serviços clínicos (medicação, reabilitação, hospitalizações) e não clínicos (redução do custo com seguros, com compensações ou pagamento de multas).

Juntam-se ganhos com a redução da perda produtividade por questões de saúde, com o desenvolvimento de processos de liderança ética e com modelos de administração e de gestão atualizados, baseados em evidências, com minimização de vieses na tomada de decisões das administrações e gestão das instituições, assim como na operacionalização dos processos. Porque não se trata de “haver trabalho e não haver vontade de trabalhar”, trata-se de haver trabalho digno e que dignifique, baseado em princípios humanos, pois é esse fator o motor de uma organização e de um país.

Claro fica, basta agir.

 

Hugo Fernandes (Psicólogo)

 

 

 

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