“Em pleno século XXI, não se justifica que ainda haja comboios de contentores de lixo no centro de uma cidade, em zonas consideradas nobres”. O desejo em forma de crítica é do presidente da Junta de Freguesia de Machico que pede à empresa pública de Águas e Resíduos da Madeira que adopte outras medidas.
No dia de mais um aniversário da localidade, Alberto Olim lança o desafio à administração de “uma maior aposta na implementação de ilhas ecológicas, de forma a haver um menor impacto visual, pois não é um bom postal para quem nos visita assistir ao que se assiste presentemente”.
O socialista diz que os fregueses anseiam pela “conclusão das obras do Forte de São João Batista, obras essas que tiveram início em 2005 e que passados 17 anos ainda não viram a sua conclusão”. Também não esquece a adaptação do Fórum Machico, para um hotel cultural: “Pelo visto nunca passou de uma pretensão anunciada”, observou.
Diz estar preocupado com “a especulação imobiliária, pois além da baixa oferta nessa área, o preço das habitações na freguesia de Machico sofreu um aumento exponencial. Preocupa-nos que os jovens não tenham acesso à habitação daí a necessidade de haver investimento na área da habitação neste caso, habitação a custos controlados”.
Reivindica, por isso, para que a freguesia Machico não fique para trás que também “seja contemplada nessa área, através do plano de recuperação e resiliência em que o Governo Regional tem prevista a quantia de 136 milhões de euros a fundo perdido para o efeito”.
O autarca termina aplaudindo a colaboração da Câmara e a “amizade” de Ricardo Francoꦩꦩꦩꦩꦩ