Depois das críticas feitas ao orçamento da Junta de Freguesia de São Martinho por parte do antigo presidente, Duarte Caldeira, Marco Gonçalves, actual presidente, lança o contra-ataque: “Os ares de Lisboa devem estar a fazer mal ao vogal da Assembleia de Freguesia. Ou isso, ou não tem tempo para se inteirar, como deve ser, dos assuntos da Assembleia de Freguesia para a qual foi eleito. Porque apenas assim entendem-se os dislates proferidos”, reage.
“Percebemos que não tenha tempo para ler bem os documentos, atendendo ao facto de passar a maior parte do tempo em Lisboa ou a “passear”, acompanhando o Secretário de Estado”, acrescenta o social-democrata, acrescentando que, “das 6 assembleias de freguesia do ano de 2022, o vogal apenas esteve presente em 2 sessões”, atira.
Marco Gonçalves defende o orçamento, aprovado com os votos da Coligação Funchal Sempre à Frente e Independente, abstenção do BE e do PAN e votos contra somente do PS, garantem um “orçamento rigoroso e transparente, adequado e ajustado às necessidades, que nos dá garantias de que a Freguesia estará preparada para continuar a dinâmica que temos vindo a imprimir e para enfrentar situações sociais que possam surgir” criticando a reação “intempestiva” de Duarte Caldeira ao orçamento e acontecem por “algum nervosismo, uma vez que os resultados da auditoria ao mandato anterior estão para sair em breve”.
Na opinião do social-democrata terá sido com “receio do que a auditoria venha a revelar” que levou o antigo presidente a fazer as observações que fez, aludindo aos apoios sociais que segundo o actual executivo podem ter sido atribuídos sem critério e sem respeitar os regulamentos aprovados, acabando por prejudicar quem realmente necessita.
“Com orçamentos ajustados e com o mundo a enfrentar uma crise económica sem precedentes”, estar a prestar um “melhor serviço aos fregueses, ao nível do apoio social e educativo, mas também na limpeza e salubridade, no ambiente e na qualidade de vida, na cultura e no património, na saúde e na qualidade dos serviços prestados”.
No seu entender, as críticas de Duarte Caldeira surgem também devido ao facto de reconhecer “a enorme diferença entre os seus executivos e este que lidero. A freguesia estava estagnada, sem dinâmica, sem projecto. Nós acabámos com isso e definimos um projeto a 4 anos que, com certeza, está a deixar os socialistas inquietos”.
Na sequência do que já havia afirmado Gonçalves promete continuar a apoiar actividades de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra de interesse para a freguesia, bem como o movimento associativo local: “Vamos manter tudo o que já iniciámos, continuaremos a apoiar as famílias e a investir na educação dos nossos jovens e vamos ainda desenvolver uma série de projetos novos e o orçamento reflete isso mesmo”, garante.