Marcelo Gouveia
Marcelo Gouveia
Recentemente, em visita a São Roque, o senhor Presidente do Governo, Dr. Miguel Albuquerque, anunciou uma grande obra para a freguesia.
Trata-se da ligação do Lombo Jamboeiro à Alegria, passando pelo Galeão e pela Cova. São quatro, os lombos que serão servidos por uma nova acessibilidade que terá várias valências.
Será o maior investimento do governo que os sanroquinos já tiveram, num espaço que me é muito peculiar e que, com certeza, deixará a população local muito agradecida.
Para quem não tem conhecimento desta área do concelho, toda ela fica situada nas zonas altas do Funchal e irá crescer a norte das habitações existentes. Deste modo, permitirá a circulação automóvel e outras, numa zona pouco acessível e carente de centralidade.
Irá criar zonas de lazer e de parqueamento, como também, descongestionar outras artérias locais mais movimentadas. Proporcionando alternativas viárias a uma população extensa. “Encurtando a distância, aos que vivem mais longe”, diria eu!
No entanto, o mais importante para mim, é a criação de uma barreira física entre as moradias e a floresta, além da colocação de meios de combate aos incêndios, mormente o posicionamento de bocas-de-incêndio, ao longo do percurso. Uma “ferramenta” ao serviço da comunidade.
Enganam-se aqueles que pensam que só irá favorecer a freguesia…
Toda a cidade será beneficiada com esta nova infraestrutura, pois permitirá um combate a fenómenos naturais mais a montante e com outra antecipação.
Consequentemente, teremos um Funchal mais protegido e o povo mais seguro.
Uma excelente notícia para todos os funchalenses e são muitas as mais-valias que advém desta intenção e as oportunidades que poderão emergir deste novo acesso panorâmico que irá guarnecer as cordilheiras da cidade.
Se numa relação mais estratégica entre o arruamento e a população, temos as situações acima referidas, outras funcionalidades poderão surgir.
Por exemplo, no âmbito do desporto radical, uma variante a explorar que muitos frutos à freguesia começam a dar. Este, poderá ser um setor beneficiado, quer seja numa perspetiva lúdica, como numa ótica turística/comercial.
A agricultura, com as propriedades a serem mais valorizadas, os terrenos mais acessíveis… uma “mão cheia” de coisas boas!
A nova “Estrada do Padroeiro”, metaforicamente batizada por mim, por toda a adjetividade que tem o termo, será uma obra reconhecida e uma necessidade que só o tempo dirá.