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Os meus Natais de outrora… na Ponta do Pargo

21 Dezembro, 2020 às 9:02

Na infância a noção de tempo é tão diferente de agora…lembro – me que o Natal para mim era uma época muito especial pela qual ansiava tanto…nessa fase da minha vida …os meses que separavam os Natais pareciam que duravam anos! Apesar de receber presentes ao longo do ano, esta época tinha aquele sentimento  especial…receber um presente do Menino Jesus!!! Um dos presentes que recebi que me marcou foi um pequeno anel de ouro com a letra I… de Isabel…infelizmente perdi-o.
Ah! Convém referir que felizmente sou daquele belo tempo em que quem trazia os presentes era o Menino Jesus e não o americanizado Pai Natal! Tínhamos   numa das nossas cozinhas, uma lareira onde colocávamos os nossos sapatos…cada elemento da casa ponha o seu sapato na lareira e dentro dele o Menino Jesus colocava o presente. Íamos para a missa do Galo e quando regressávamos a casa …o Menino Jesus já tinha deixado os presentes …que alegria e ansiedade sentia quando estava na Missa do Galo… que apesar de gostar de participar nela …muitas vezes parecia interminável, tal era o desejo de ver o presente que me era destinado.

E é precisamente que aqui recordo um episódio ocorrido num dos Natais da minha infância…época em que vestida de anjo (túnica de cetim branca, umas asas brancas feitas de penas e uma coroa  na cabeça)participava na Missa do Galo, na Anunciação do Menino. Junto de amigas e umas primas (que julgo ainda se lembrarem deste episódio!) comentávamos entre nós se o Menino Jesus já teria passado nas nossa casas…o Sr, Padre Silvano, o nosso pároco de então, ia para o púlpito fazer a prática e ouviu a nossa conversa. Ao chegar ao púlpito, antes de começar a prática, disse: “Estão ali os anjinhos a perguntar se o Menino Jesus já deixou os presentes? Lembro – me como se fosse hoje …que ficamos todas envergonhadas.
Era tradição familiar ir à Missa do Galo e só depois comermos a tradicional carne assada no forno de lenha, devidamente acompanhada do pão caseiro. O regresso a casa depois da missa era um misto de alegria e ansiedade…ao chegar a casa íamos logo para a lareira procurar o nosso sapato…!
Após a abertura dos presentes, então comíamos  a nossa consoada  composta pela  saborosa carne assada preparada pelas mãos da nossa querida mãe. A carne que naqueles dias tinha um gosto e um cheiro especial, apesar de comermos também carne assada ao longo do ano. E o queijo flamengo que o nosso pai religiosamente e ano após ano levava do Funchal…e o cacau cujo sabor parecia mais saboroso do que nunca naquela época.
No Dia de Natal era “proibido” sair de casa…era o dia da família, do núcleo familiar mais próximo, estar junto e confraternizar. Lembro que era um dia singular… o pequeno almoço, que naquele dia tinha um sabor diferente, parecia que era mais gostoso!!! Era tomado mais tarde e era composto por cacau, douradas(rabanadas), pão de casa, o já referido queijo flamengo…A cozinha adquiria odores característicos da época…o ananás dos Açores, as tangerinas da Madeira, as broas, o bolo preto e o bolo de mel e o bolo de chocolate feito numa forma em forma de sino! Tudo isto era saborosamente delicioso! Que  saudades!
A família ainda estava completa…o pai, a mãe, os avós, os tios, os irmãos que infelizmente já partiram e agora se encontram noutra dimensão … como se pode depreender  os Natais nunca mais foram os mesmos!
Particularmente neste ano …em que tudo tem sido tão diferente e tão atípico, relembrar estas memórias natalícias será uma forma de viver o Natal de um  modo mais afetuoso, recordando os bons momentos e  memórias antigas “abraçando” com o nosso coração os familiares que estão connosco e aqueles que quer onde se encontrem são as estrelinhas que iluminam este nosso Natal de 2020!

Isabel Gouveia

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