O presidente do Imaculado Coração de Maria frisou, ontem, que no contexto actual, são exigidas “políticas de proximidade, apoio domiciliário e promoção da dignidade na velhice”, de forma “a combater o isolamento, incentivando o envelhecimento ativo e criando comunidades mais coesas e saudáveis”.
Esta foi uma das indicações deixadas na sessão ‘Acção Autárquica na Prevenção da Doença e Promoção da Saúde e Bem-Estar dos Cidadãos’, promovida ontem pelo Município do Funchal, na qual representou as freguesias do concelho do Funchal. Na sua intervenção, destacou a importância da saúde como um direito transversal, que “deve ser promovido a partir do território e através de políticas públicas locais nas áreas social, educativa, cultural, desportiva e ambiental”.
Apresentando alguns dados do diagnóstico social da sua freguesia, evidenciou que existe “um acentuado envelhecimento da população e a elevada prevalência de dificuldades funcionais e de residências unipessoais”. Nesse sentido, a Junta tem trabalhado em projectos como ‘Casa Amiga Sénior’, o ‘Banco de Ajudas Técnicas’, a ‘Universidade Sénior’, o curso EFA, o Walking Football, bem como os programas culturais, ambientais e de apoio social.
Pedro Araújo considera que “as Juntas têm vantagens únicas, como a proximidade, a capacidade de mobilização e a flexibilidade na resposta”, mas alertou para a necessidade do reforço de meios humanos, técnicos e financeiros, e de uma revisão no enquadramento legal.