Alguns pescadores profissionais e armadores, utilizadores frequentes do porto de abrigo do Porto Moniz, reclamam com os abusos sistemáticos dos donos de embarcações de recreio que fundeiam os seus barcos no interior do barco prejudicando a passagem para o varadouro. Criticam a ausência de um regulamento que obrigue a uma intervenção mais efectiva da Autoridade Marítima. O último episódio, recordam, aconteceu com a Ilha do Sol que acabou por afundar.
O DIÁRIO contactou APRAM que recordou a existência de um Regulamento Geral de Exploração que estabelece as condições técnicas de funcionamento e gestão dos portos, terminais e pequenos portos sob jurisdição da Administração dos Portos da Madeira, S.A. “O Porto Moniz integra-se nos chamados pequenos portos que recorde-se, foram feitos com objectivos de desenvolvimento económico social, funcionando sobretudo como portos de abrigo. O do Porto Moniz é o porto de abrigo da costa norte”, esclareceu numa nota enviada à nossa redacção.