A Comissão Proteção das Crianças e Jovens (CPCJ) de Ponta do Sol associa-se, mais uma vez, à campanha do Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância.
“Serei o que me deres … que seja amor” é o lema desta campanha da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens. A CPCJ de Ponta do Sol dinamiza várias atividades durante o mês de abril com o propósito de sensibilizar para a necessidade de cuidar e proteger os mais novos e de apelar ao esforço coletivo no combate de práticas violentas, sejam maus-tratos físicos ou psicológicos.
Durante todo o mês, a varanda do edifício e a porta de entrada da CPCJ, bem como um laço metálico instalado no Largo do Pelourinho e a rotunda da Ponta do Sol, estarão iluminados de cor azul, cor que simboliza esta problemática.
No dia 27 de Abril, pelas 11h, será também feito um laço humano com as crianças e restante comunidade escolar na Escola EB1/PE do Lombo de S. João. Esta atividade realiza-se anualmente, rodando as escolas do 1.º ciclo do concelho da Ponta do Sol.
Várias instituições e associações do concelho foram também desafiadas a aderir a este movimento nacional,criando e instalando um laço azul nos espaços exterioresdos seus edifícios.
A campanha do laço azul (Blue Ribbon) iniciou-se em 1989, na Virgínia (E.U.A.), quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do carro, para despertar a curiosidade das pessoas. Quando questionada, Finney relatava a violência e maus tratos que os seus netos foram sujeitos pelos próprios pais. E porquê azul? Bonnie Finney explicava, que, apesar do azul ser uma cor bonita, não queria esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos. O azul servir-lhe-ia como um alerta constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus-tratos.
Esta história demonstra como o efeito da preocupação de um único cidadão pode ser eficaz no despertar das consciências da população.